A OMS usará letras do alfabeto grego para identificar as variantes do coronavírus. Segundo o órgão, a mudança vai facilitar a discussão do tema em meios não científicos.
A mudança, anunciada ontem (31), foi realizada depois da recomendação de um grupo de trabalho formado por especialistas de laboratórios e agências de todo o mundo.
De acordo com a OMS, os nomes das variantes devem ser “fáceis de pronunciar e não estigmatizantes”, afirmando ainda que as nomenclaturas usadas até então continuarão em uso por cientistas.
As variantes mais perigosas e transmissíveis, conhecidas como “de preocupação”, foram nomeadas com a primeiras letras gregas:
As principais variantes de interesse também receberam uma nova classificação:
As variantes de preocupação são aquelas que se originam de mutações do vírus original e trazem mais riscos à população, como aumento da transmissibilidade ou diminuição da eficácia de vacinas.
Já as variantes de interesse possuem mutações que podem ser perigosas, mas ainda não foram objetos de estudos suficientes sobre seu comportamento e requerem que estejam sob monitoramento constante.