A ONU condenou, nessa quarta-feira (23), pela 29ª vez, o embargo americano imposto a Cuba há quase 60 anos.
Foram 184 votos contra dois - os dos Estados Unidos e Israel, além de três abstenções: Ucrânia, Brasil e Colômbia.
Pela primeira vez desde 1992, o voto anual de condenação ao embargo americano contra a ilha foi suspenso em 2020 devido à pandemia de coronavírus.
Imposto há 59 anos e endurecido em várias oportunidades, o embargo americano não conseguiu derrubar o governo do Partido Comunista cubano.
O presidente John F. Kennedy foi quem impôs o embargo a Cuba em fevereiro de 1962, em plena Guerra Fria, menos de um ano depois que Fidel Castro declarou o caráter socialista da revolução.
"Os Estados Unidos estão com todos na defesa da liberdade de Cuba. Os cubanos, como todas as pessoas, merecem o direito à liberdade de expressão, reunião, cultura", disse na Assembleia o coordenador político da missão dos EUA na ONU, Rodney Hunter.
"Nenhum governo deve silenciar seus críticos com violações de seus direitos humanos. Os Estados Unidos são contra essa resolução".
Com agências internacionais