Em depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, a policial civil suspeita de assassinar Isadora Calheiros, de 25 anos, confirmou ter atirado na jovem na sexta-feira (26).
Uma fonte na polícia disse ao portal g1 que a agente é formalmente investigada por homicídio doloso.
A policial, que não teve a identidade revelada e está solta, também declarou na delegacia ter descoberto uma suposta traição do marido com Isadora.
Segundo a agente, o marido – com quem tinha reatado recentemente – e a vítima trocaram mensagens (o conteúdo ainda é desconhecido).
Quem chega ao município de Queimados, na Baixada Fluminense, onde Isadora Calheiros foi morta, tem a impressão de uma calma aparente, típica das pequenas cidades do interior, no entanto é uma das mais violentas do país (Foto: Wikipédia)
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Também em depoimento, a policial afirmou ter contado sobre a situação para o namorado de Isadora, e que depois disso viu um "carro" perto da própria casa.
O mesmo veículo, segundo o relato, foi visto na porta da casa da jovem.
A agente contou ter ido à autoescola onde Isadora trabalhava para falar sobre a presença do carro, mas não a encontrou.
No dia seguinte, segundo a policial, Isadora foi à casa dela e a agente saiu armada. As duas mulheres brigaram e a policial admitiu ter atirado em Isadora.
Após depor na segunda-feira (29), a agente entregou a arma e a carteira funcional de policial, e foi liberada.
Segundo a fonte, a policial tem um filho de 7 meses que está em período de amamentação.
Foto: Reprodução Redes Sociais
A família de Isadora Calheiros, de 25 anos, contou que ela tinha um envolvimento amoroso com o marido de uma policial civil, de família bastante conhecida na cidade.
A polícia investiga se o motivo do crime foi esse relacionamento. Depois de ser baleada, a mulher chegou a ser levada para a UPA de Queimados, mas chegou morta à unidade.
Isadora trabalhava como recepcionista numa autoescola e deixou uma filha de 6 anos, que tem deficiência física. O corpo de Isadora foi enterrado no sábado (27).