Com aglomeração ainda em meio à pandemia, dezenas de prefeitos foram à Câmara dos Deputados hoje para pressionar os deputados federais a votarem a favor da PEC dos Precatórios, em análise ao longo do dia no plenário da Casa.
Essa Proposta de Emenda à Constituição é uma das prioridades da CNM (Confederação Nacional de Municípios), porque o texto parcela débitos previdenciários municipais com vencimentos até 31 de outubro deste ano em 240 vezes e abate parte dos juros, informou o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski.
Ziulkoskiom disse que hoje a dívida está em R$ 104 bilhões, fora outros R$ 26 bilhões judicializados.
"Não é a solução, mas é um Buscopan [remédio contra dores] para quem está com pneumonia quase morrendo. Pelo menos, dá um alívio", declarou.
A PEC dos Precatórios, que já havia passado por comissão especial, abre espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões para o governo federal em 2022.
Isso viabilizaria o lançamento do Auxílio Brasil de R$ 400, programa que vai substituir Bolsa Família e é aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tentativa de se reeleger no ano que vem.