O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou, nessa quinta-feira (3), uma ordem executiva proibindo os norte-americanos de investirem em 59 empresas chinesas.
De acordo com a Casa Branca, estas companhias “possibilitam o desenvolvimento e a modernização” do exército chinês e “ameaçam diretamente” a segurança do país.
O presidente americano, Joe Biden (Adam Schultz/White House)
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Na lista constam nomes como Huawei, China Mobile, China Telecommunications, China Unicom e a Hikvision.
O documento é uma revisão da ordem executiva assinada em novembro de 2020, durante o governo Trump, que listava 31 empresas chinesas.
Em carta enviada ao Congresso o presidente escreveu:
“Medidas adicionais são necessárias para lidar com a emergência nacional”
“Incluindo a ameaça representada pelo complexo militar-industrial da China e seu envolvimento em programas militares, de inteligência e de pesquisa”.
Biden também afirmou que o “uso de tecnologia de vigilância chinesa para facilitar a repressão ou sérios abusos dos direitos humanos constituem ameaças incomuns e extraordinárias”.
A proibição passa a vigorar a partir de 2 de agosto de 2021.