O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou hoje (31), em convenção nacional, na capital paulista, o nome da operária sapateira Vera Lúcia como candidata à Presidência da República nas eleições de outubro.
O partido também referendou o nome da indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão, como candidata a vice-presidente.
Reprodução/Facebook
Durante seu discurso Vera Lúcia defendeu a estatização das 110 maiores empresas do país, os bancos e a agroindústria, além da revogação das reformas e leis que retiraram direitos dos trabalhadores.
Segundo ela, a chapa composta por ela e Raquel Tremembé, é uma chapa indígena, negra e operária, que responde aos setores mais oprimidos da classe trabalhadora brasileira.
Kunã Yporã (Raquel Tremembé) tem 39 anos de idade, é indígena da etnia Tremembé, do estado do Maranhão, e é pedagoga.
É integrante da Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
Kunã Yporã (Raquel Tremembé) é parte atuante das mobilizações dos povos indígenas na oposição ao governo atual.
Vera Lúcia, tem 54 anos e é natural de Inajá, Pernambuco. Operária sapateira, é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Sergipe.
Iniciou sua militância ao começar a trabalhar em uma fábrica de calçados, aos 19 anos. Está no PSTU desde a sua fundação, em 1994.
Vera já foi candidata ao governo de Sergipe, à prefeitura de Aracaju e à Câmara dos Deputados.
Em 2018, foi candidata à presidência da República e teve como vice o professor Hertz Dias, do Maranhão.
Em 2020, Vera foi a primeira mulher negra a disputar a prefeitura de São Paulo (SP), cidade onde mora atualmente.