05/04/2021 19:20

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Lojas, cabeleireiros, academias de ginástica, e bares e restaurantes com atendimento ao ar livre poderão voltar a funcionar no Reino Unido a partir da próxima semana.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Boris Johnson nesta segunda-feira (5), dando sinal verde para mais um passo rumo ao final de um longo lockdown, iniciado em janeiro.

Ao longo dos últimos meses, os britânicos aumentaram a velocidade da vacinação e conseguiram imunizar mais de 47 % da população do Reino Unido com, ao menos, a primeira dose.

Tradicional pub inglês, The Gardeners Arms poderá reabrir na segunda semana de abril, assim como lojas e academias, anunciou Boris Johnson nesta segunda-feira, 5 (Adrian Dennis/AFP)

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A restrição da circulação, aliada à campanha de vacinação, deu resultados.

O país, que chegou a ter mais de 1.300 mil mortes por dia em janeiro deste ano, registrou média diária de 26 óbitos na última semana, segundo dados oficiais do governo.

O governo fará um sistema de certificação para identificar quem está imune à Covid. A ideia seria usá-la em jogos de futebol, boates, concertos e cinemas.

Assim, não será necessário impor aos participantes o distanciamento social. No fundo, seria uma espécie de passaporte temporário da Covid.

Os britânicos também terão a opção de fazer um teste de Covid-19 duas vezes por semana, ampliando a campanha de rastreamento da doença.

Britânicos se exercitam ao ar livre após flexibilização de regras de quarentena (Frank Augstein/AP)

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Os britânicos esperavam ter hoje a confirmação de que as fronteiras serão reabertas em 17 de maio, para que possam viajar a outros países durante o verão.

No entanto, a possibilidade ainda é incerta. Johnson disse "esperar que as pessoas possam viajar para e a partir do Reino Unido durante o verão", mas não garantiu uma data para isso.


De acordo com o jornal britânico Guardian, conselheiros de Boris Johnson alertaram que a retirada das restrições de fronteira poderiam levar a uma nova onda de coronavírus no país, ainda pior que as anteriores.

O Reino Unido, com 67 milhões de habitantes, perdeu 126 mil vidas durante esta crise, sendo o primeiro em número de mortes na Europa.

O país, que tem 1.861 mortos por um milhão de habitantes,  está no 11º lugar nesse raking, à frente do Brasil, que está na 19ª posição, com 1.557 mortos por milhão/hab.

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