Seis filhos de Robert F. Kennedy condenaram a recomendação de um conselho da Califórnia, nos Estados Unidos, de conceder liberdade condicional para Sirhan Sirhan, acusado de assassinar o então candidato à presidência em 1968.
Robert era irmão do ex-presidente americano John F. Kennedy, assassinado em 1963.
Dois herdeiros, porém, são favoráveis à decisão: Douglas Kennedy e Robert F. Kennedy Jr.
Irmãos John (esquerda) e Robert Kennedy em Massachusetts (Foto: AP/Arquivo)
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Os filhos que não concordam com a liberdade se disseram "chocados" com a notícia. Eles argumentaram que a mudança ignora os padrões da legislação e solicitaram que a mudança seja revisada.
São eles: Joseph P. Kennedy II, Courtney Kennedy, Kerry Kennedy, Christopher G. Kennedy, Maxwell T. Kennedy e Rory Kennedy.
"Sirhan Sirhan cometeu um crime contra nossa nação e seu povo. Ele tirou nosso pai de nossa família e da América. A morte de nosso pai impactou nossa família de uma forma que nunca pode ser colocada em palavras e a decisão de hoje por um conselho de liberdade condicional de dois membros nos infligiu uma enorme dor adicional", disseram em comunicado.
Sirhan Sirhan, acusado de assassinar o então candidato à presidência dos EUA Robert F. Kennedy em 1968 (Foto: Califórnia Departament of Corrections/AFP)
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Robert F. Kennedy era senador por Nova York quando foi morto no hotel Ambassador, em Los Angeles.
O crime aconteceu momentos depois dele fazer um discurso após vitória nas primárias do partido Democrata. Outras cinco pessoas ficaram feridas.
Sirhan esté preso há 53 anos e defende que não se lembra do tiroteio e havia ingerido bebidas alcóolicas antes dos disparos.
Ele foi condenado pelo crime de homicídio em primeiro grau e chegou a ser condenado à morte, mas a pena foi revertida.
A recomendação atual pela liberdade condicional ocorre após 15 pedidos negados.
Com informações de O Globo
