29/06/2022 09:18

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Senadores do PT pediram que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a quebra do sigilo telefônico e telemático do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A solicitação foi feita depois que o portal de notícias Metrópoles publicou supostos diálogos em que o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco diz ter mensagens que podem incriminar o chefe do Executivo.

As informações em texto e áudio estariam no celular corporativo da estatal utilizado pelo então presidente da Petrobras.

No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, teria afirmado o ex-presidente da Petrobras em conversa com Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil.

Rubem Novaes não negou a veracidade das mensagens, mas preferiu não falar sobre o tema:

O grupo é fechado”, disse.

Os congressistas solicitaram que a Corte adote, de ofício, produção antecipada de provas.

Também pediram que a PGR (Procuradoria Geral da República) seja intimada para, se for o caso, oferecer denúncia contra Bolsonaro.

O presidente da República deveria ser o primeiro dos cidadãos brasileiros a ter o máximo zelo com tal patrimônio. No entanto, optou por uma atuação contraposta, conflituosa com a Petrobras”, dizem os petistas.

 

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Assinaram o pedido ao Supremo os senadores Paulo Rocha, Humberto Costa, Fabiano Contarato, Jaques Wagner, Jean Paul Prates, Paulo Paim e Rogério Carvalho.

O pedido envolve acesso aos dados telefônicos dos celulares funcionais e chips de Bolsonaro e de Castello Branco, além de acesso a dados de aplicativos de mensagens e e-mail, como WhatsApp, Telegram e Google.

Segundo a bancada do PT no Senado, há elementos que apontam a prática de crimes de responsabilidade pelo chefe do Executivo, como a gestão temerária de empresa estatal.

Agora, a notícia-crime precisa ser distribuída para a relatoria de um dos ministros da Corte.

Castello Branco foi o 1º presidente da Petrobras no governo Bolsonaro.

Deixou o cargo depois de insatisfações do chefe do Executivo com os preços dos combustíveis.

A companhia já teve 3 presidentes desde o início do governo.

Todos saíram pelo mesmo motivo

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