Sergipe registrou um aumento significativo no número de medidas protetivas de urgência emitidas para mulheres vítimas de violência doméstica.
Em 2022, foram concedidas 3.643 medidas, enquanto que de janeiro a outubro de 2023, já são 4.160, segundo dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Aumento das Medidas Protetivas em Sergipe
- Sergipe registrou um aumento significativo no número de medidas protetivas de urgência emitidas para mulheres vítimas de violência doméstica.
- Em 2022, foram concedidas 3.643 medidas, enquanto que de janeiro a outubro de 2023, já são 4.160, segundo dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Conscientização e Confiança nas Instituições
- A delegada Maria do Socorro, da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de São Cristóvão, atribui o aumento dessas medidas à maior conscientização das vítimas e à confiança depositada nas instituições.
"As mulheres estão mais conscientes da importância da denúncia e confiam na polícia e no Poder Judiciário", afirma a delegada.
Papel Fundamental da Imprensa
- A imprensa também desempenha um papel crucial na conscientização e encorajamento das vítimas de violência doméstica a procurarem ajuda.
"As notícias ajudam a mulher a buscar amparo e a denunciar a violência", reforça Maria do Socorro.
Tipos de medidas protetivas
- As medidas protetivas são decisões cautelares específicas à Lei Maria da Penha, destinadas a proteger mulheres em situação de vulnerabilidade devido à violência doméstica.
- Elas incluem o afastamento do agressor e a proteção do patrimônio da vítima.
Orientações para denúncias
- Vítimas de violência doméstica podem procurar as DAGVs ou qualquer delegacia da Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência.
- Em casos de urgência, a Polícia Militar pode ser acionada pelo telefone 190, enquanto o número 181 está disponível para denúncias anônimas à Polícia Civil.
Importância da Comunidade na Denúncia
- A comunidade tem um papel importante na proteção das vítimas de violência doméstica.
"É fundamental que amigos, vizinhos e parentes acionem as autoridades públicas ao testemunharem situações de violência", conclui a delegada Maria do Socorro.
Com informações da Secom/SE