>

11/04/2025 15:24

Compartilhe:

Médicos fazendo cirurgia

Um gesto de solidariedade e amor ao próximo realizado por uma família sergipana transformou a dor da perda em esperança para outras pessoas em diferentes partes do país.

A doação de órgãos de uma criança de 12 anos, autorizada pelos pais e realizada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), beneficiou pacientes nos estados de Sergipe, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Entenda o caso

  • O paciente L.G. dos S.G. foi internado no Huse no dia 29 de março, na Ala Vermelha, após sofrer parada cardiorrespiratória.
  • Após exames e confirmação de morte encefálica no dia 9 de abril, a família autorizou a doação dos órgãos.
  • A captação ocorreu no dia 10 de abril, com os seguintes destinos:
    • Fígado: Distrito Federal
    • Rim direito: São Paulo
    • Rim esquerdo: Rio Grande do Sul
    • Córneas: Sergipe

Impacto da doação

De acordo com Benito Fernandez, coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, a atitude da família representa a importância do diálogo e da empatia em momentos delicados.

“Com esse gesto, essa criança se tornou uma semente do bem que, agora, floresce em outras vidas”, destacou.

A coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Darcyana Lisboa, também reforçou o valor da doação:

“Graças à compreensão e generosidade desses pais, cinco pessoas tiveram suas vidas transformadas”, afirmou.

Como funciona o processo

  • A OPO, com sede no Huse, acompanha casos em toda a rede pública e privada.
  • Ao suspeitar de morte encefálica, inicia-se o protocolo clínico e o acolhimento familiar.
  • Para menores de idade, é exigida a autorização dos dois genitores para efetivar a doação.

Doação de órgãos no Brasil

  • O Brasil é referência mundial em transplantes, com mais de 90% dos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Em Sergipe, o trabalho integrado da Central de Transplantes, Banco de Olhos, OPO e unidades hospitalares, aliado a ações de conscientização, tem garantido avanços significativos.

Reforço à conscientização

“É fundamental que as famílias conversem sobre a doação de órgãos. Só há transplante se houver doação. A doação é um ato de amor que salva vidas e transforma realidades. Que esse caso inspire outras famílias a também dizerem sim à vida”, pontua Darcyana Lisboa.

 

Com informações da ASN

Da redação

Da redação -

Aracaju Magazine

Matérias sob editoria da equipe de redatores do portal. 

Nos acompanhe por e-mail!