Começa a valer hoje (25), em todo o estado de São Paulo, a nova classificação do plano de retomada econômica e de convivência com o novo coronavírus (covid-19), o Plano São Paulo.
Com a nova classificação, anunciada na sexta-feira (22), sete regiões do estado estarão na Fase 1-Vermelha e só poderão manter em funcionamento os serviços considerados essenciais de logística, saúde, abastecimento e segurança.
As regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté terão que fechar o comércio considerado não essencial.
Já as demais regiões do estado, o que inclui a Grande São Paulo e a capital paulista, estarão na Fase 2-Laranja.
Nesse caso, as academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% e encerramento às 20h.
O consumo local em bares está proibido nessa fase.
O governo paulista determinou ainda que, aos finais de semana, feriados e todas as noites, após as 20h, todas as regiões do estado terão que manter a quarentena, abrindo apenas os serviços considerados essenciais.
A medida vai valer, pelo menos, até o dia 7 de fevereiro.
Sem essas mudanças no Plano São Paulo, que restringem ainda mais a circulação das pessoas, e com o atual ritmo de crescimento da transmissão do coronavírus, o governo paulista calculou que em 28 dias o estado poderia ter um esgotamento dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI).
Até ontem (24), 71,3% dos leitos de UTI de todo o estado já estavam ocupados, com 5.970 pacientes internados em estado grave.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul).
O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.
Com informações da Ag. Brasil