Ontem (09/10), as embalagens de alimentos industrializados ganharam uma nova rotulagem no Brasil, com alertas sobre produtos com altos índices de açúcar adicionado, gordura saturada e sódio.
Esses nutrientes estão associados ao aumento de casos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e diversos tipos de câncer.
Em 2019, uma pesquisa indicou que a prevalência de sobrepeso e obesidade entre os brasileiros era de quase 54%.
A ideia é que, com informações mais claras e compreensíveis, as pessoas possam fazer escolhas mais saudáveis.
Quais as mudanças?
Alegações nutricionais:
Uma lupa vai identificar o alto teor de açúcares, gorduras saturadas e sódio.
Caso o alimento tenha algum desses alertas, os selos positivos — como "light” ou “livre de gordura trans” — não poderão ocupar a parte frontal da embalagem;
Mudanças na estética:Todos os alimentos passam a ter uma tabela nutricional frontal.
Para evitar os contrastes que atrapalham a leitura, ela só poderá ter letras pretas e fundo branco;
Simplificando os padrões:Também será obrigatória a declaração do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos;
Bancos já podem fazer empréstimo consignado do Auxílio Brasil e BPC
A partir de hoje (10), 12 bancos estão autorizados a realizar empréstimo consignado aos contemplados com o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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O modelo seria uma adaptação do formato usado no Chile, o primeiro país da América Latina a adotar novas regras na rotulagem dos alimentos, em 2016.
Deu resultado? Em 2021, um estudo chileno mostrou que houve uma queda de 24% na compra de produtos calóricos, de 37% daqueles com alta concentração de sódio e de 27% daqueles como grande quantidade de açúcar.