Além da convocação das seleções, outro assunto está dando o que falar na Copa do Mundo no Catar, e não é o futebol.
Ontem (8), o embaixador do torneio disse que a homossexualidade é um “dano mental”.
Khalid Salman, que é ex-jogador da seleção do país, afirmou que “ainda que homossexuais sejam tolerados, terão de seguir as regras do Catar”.
Imagem: The Guardian/Reprodução
Explicando… O Código Penal do país proíbe a atividade homossexual e prevê, como pena máxima, até o apedrejamento.
No entanto, o Catar garantiu que a legislação não seria um problema para os visitantes durante a Copa.
Segundo os organizadores do evento, a Copa do Mundo do Catar será um torneio para todos, independentemente de sua raça, origem, religião, gênero, orientação ou nacionalidade.
Acontece que, desde antes de ser eleito para sediar o torneio, o país recebe críticas internacionais por seu histórico de desrespeito aos direitos humanos, incluindo o tratamento aos trabalhadores migrantes, a mulheres e à população LGBTQIA+.
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Os jogadores manifestaram
Os capitães de seleções europeias, como Inglaterra, França e Alemanha, vão usar braçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem “One Love” numa campanha antidiscriminação.
Por outro lado.. Pensando em amenizar as críticas ao país, a FIFA enviou uma carta às seleções pedindo foco no futebol, e não na política. A carta não abordou a campanha das seleções europeias.
Conclusão: Depois da fala de Khalid Salman, manifestantes foram até a sede da entidade, em Zurique, exigir que ela se posicione e garanta a segurança da população LGBTQIA+ durante a Copa do Mundo.