Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) na França avalia o nível de desconfiança da população sobre o resultado da eleição presidencial, cujo segundo turno acontece no próximo domingo (24).
De acordo com o estudo, 48% das pessoas ouvidas acreditam que o pleito poderia ser alvo de uma fraude, enquanto 14% foram mais assertivos e disseram que o escrutínio vai ser fraudado.
Os franceses são apegados ao voto em cédula de papel, que consideram mais segura. Mas é cada vez maior o número de pessoas que desconfiam dos resultados da eleição no país.
Foto: Kena Betancur/AFP
------------------
A pesquisa foi realizada pelo instituto Ifop para o Fundação Reboot.
O levantamento constata que a ideia de que os resultados da eleição presidencial francesa vão ser ou poderiam ser fraudados é cada vez mais presente na França.
Em um primeiro momento, os entrevistados foram questionados se era possível fraudar os resultados do pleito.
48% disseram que sim, contra 52% de respostas negativas.
Em seguida, o instituto perguntou, de forma mais direta, se os resultados da eleição vão ser alvo de irregularidades.
O estudo aponta que 14% das pessoas ouvidas disseram que o escrutínio vai ser fraudado.
A pesquisa não especifica qual tipo de irregularidade preocupa os entrevistados.
Mercado de soluções 5G no Brasil deve chegar a R$ 101 bilhões
O estudo também calcula que o benefício potencial da implantação do 5G para a economia brasileira pode chegar a R$ 590 bilhões pela próxima década.
--------------------
O voto na França é feito principalmente por meio de cédulas de papel e a apuração é realizada manualmente.
A urna eletrônica nunca conquistou os eleitores franceses que, de uma maneira geral, desconfiam desse tipo de voto.
----------------------
Outro dado que emerge da pesquisa é que 42% dos franceses têm o hábito de transferir matérias ou vídeos ligados à atualidade política sem saber se a informação é fiável.
Além disso, 30% têm o hábito de reagir ou comentar uma publicação sem ler o conteúdo.
Mais de 2.000 pessoas de mais de 18 anos, em uma amostragem representativa da população francesa, foram ouvidas.
As entrevistas foram realizadas antes do primeiro turno da eleição presidencial.
Com informações da RFI