Esse é o potencial para as mais diversas áreas da economia pela próxima década para empresas e startups brasileiras ou instaladas no Brasil.
As informações são de um estudo apresentado nessa terça-feira (19) pelo Ministério da Economia.
O estudo também calcula que o benefício potencial da implantação do 5G para a economia brasileira como um todo pode chegar a R$ 590 bilhões pela próxima década.
A conta leva em consideração aumentos de produtividade e redução de custos da chamada Indústria 4.0.
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O 5G é a quinta geração de redes móveis e de internet.
Sua velocidade chega a ser centenas de vezes superior à atual quarta geração.
Com sua implantação, a expectativa é que sejam abertas inúmeras possibilidades em áreas como inteligência artificial, processamento de dados, realidade aumentada e logística, entre outras.
O relatório foi produzido pela consultoria Deloitte, com a participação também do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
“Saímos atrás dos países desenvolvidos, mas observamos que temos boas perspectivas de avançar rápido o 5G, sobretudo no desenvolvimento de software e de aplicações”, disse Maria Ogawa, sócia-diretora e chefe para a Área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte Brasil.
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É o que aponta levantamento do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) em comparação com o mesmo período de 2021, descontada a inflação.
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No documento apresentado pelo ME constam 96 recomendações de políticas públicas, em oito frentes de atuação.
O objetivo é que esses potenciais de geração de riqueza sejam alcançados, além de apresentar os desafios para que isso se realize.
Do lado do suporte tributário, por exemplo, o relatório recomenda:
- a criação de zonas econômicas especiais com foco na tecnologia 5G;
- a renúncia fiscal para compra de equipamentos para emulação de redes 5G;
- e a oferta de benefícios fiscais para que multinacionais implantem operações estratégicas no país, transmitindo tecnologia.
Entre os principais problemas destacados no relatório constam os seguintes:
- a baixa disponibilidade de recursos para fomentar o ecossistema nacional em torno de 5G;
- a falta de mão de obra qualificada (programadores e desenvolvedores);
- e insuficiência de ambientes que emulem o 5G e permitam a testagem de soluções.
Com informações do ME/AB