25/01/2023 15:56

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Imagens do circuito interno do STF (Supremo Tribunal Federal) do momento dos ataques golpistas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no último dia 8, mostram a Polícia Militar do Distrito Federal cedendo à passagem de manifestantes que invadiram a sede da corte e incapaz de repelir a depredação dos principais setores do prédio.

Vândalos indadem o predio do STF e provocam destruição. Reprodução

A invasão começou por volta das 15h30, com a segurança interna do Supremo tentando conter a multidão que entrou na Praça dos Três Poderes sem ser barrada pela.

Muitos estavam com máscaras e luvas e ignoraram as bombas de gás e de pimenta lançados pela Polícia Judicial.

O prédio só foi retomado às 16h40, após a ajuda de reforços do COT (Comando de Operações Táticas), unidade tática de elite da Polícia Federal; e do Bope (Batalhão de Operações Especiais) do DF.

Após a invasão do prédio principal, a segurança se concentrou em proteger o subsolo do Supremo e os prédios anexos, onde ficam os gabinetes dos ministros e outros setores administrativos do tribunal.

Oito pessoas foram presas em flagrante na ocasião —uma delas vestida com uma das togas dos ministros.

Nos vídeos, é possível ver os golpistas usando a mangueira de incêndio do STF para destruir obras de artes e inundar o Plenário e os principais salões da corte.

Uma das pinturas que são molhadas se chama "Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje", do artista Masanori Uragami. A peça está em restauração.

Em uma das cenas, no salão de bustos, próximo à entrada do Plenário, um dos invasores exibe como um troféu a réplica roubada da Constituição de 1988.

No próprio plenário, os vídeos mostram a depredação dos assentos dos ministros, do público e do local onde acontecem os julgamentos.

Pouco após a invasão, as câmeras internas do prédio são destruídas.

 

Com informações da Folha de SP

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