07/01/2021 15:45

Compartilhe:

A redução do horário de trabalho pode aumentar a produtividade e reduzir as emissões de carbono.

A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, 34 anos, defende a introdução da semana de quatro dias de trabalho e seis horas diárias. Atualmente, são 40 horas semanais.

Vários estudos apontam que ao se reduzir a duração da semana de trabalho a produtividade aumenta.

Por exemplo, na Suécia esta medida já é usada desde 2015. Também no Reino Unido há empresas que já a adotaram.

Em Agosto, a Microsoft no Japão testou a semana de quatro dias e a produtividade cresceu cerca de 40%.

Na Austrália, em Melbourne, uma empresa descobriu que um dia de trabalho de seis horas obrigava os funcionários a eliminar atividades improdutivas, como enviar e-mails inúteis ou participar em reuniões intermináveis.

Sanna Marin foi ministra dos Transportes antes de chegar a chefe de um governo de coligação de esquerda (Crédito: Getty Images)

VEJA TAMBÉM

Nova bateria pode permitir que celulares aguentem 05 dias entre recargas

Sergio Moro é a personalidade em que os brasileiros mais confiam entre 12 figuras do cenário político avaliadas em levantamento do Datafolha. ​

05 dos mais esperados filmes de Hollywood são dirigidos por mulheres. Confira

Mais tempo livre

Mas a felicidade também pode crescer, com mais tempo livre para o próprio trabalhador e para a sua família.

É esse o argumento que Sanna Marin apresentou numa conferência partidária em 2019, meses antes de ascender à chefia do Governo finlandês. 

“Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias, entes queridos, com hobbies ou outros aspectos da vida, como a cultura”. 

 

Suécia e Nova Zelândia

Um estudo feito na Suécia, na cidade de Gotemburgo, onde os enfermeiros passaram a trabalhar seis horas diárias, concluiu-se que se tornaram profissionais mais saudáveis e felizes.

Na Nova Zelândia, em 2018, uma empresa aplicou o modelo de quatro dias de trabalho durante dois meses e os trabalhadores confessaram sentir-se melhor, argumentando que se conseguiam concentrar mais facilmente no trabalho; os seus níveis de stress desceram 7%.

A medida pode ainda ser boa para o ambiente. É que uma semana mais curta pode ser sinónimo de menos produção de emissões de carbono, na utilização dos transportes, por exemplo; ou até na utilização de menos plástico nas embalagens de comida. 

Com informações do Público

Nos acompanhe por e-mail!