Após a notícia do cancelamento do voo Passaredo, operado em parceria com a Gol, para Salvador, o presidente da ABIH-SE, Antônio Carlos Franco Sobrinho, manifestou preocupação com uma possível redução da oferta de voos para o Estado
Foto: Ascom/ABIH-SE
De acordo com ele, a forma como serão feitas as tratativas entre Governo e as empresas aéreas, nesse caso a GOL, será fundamental para a permanência e até o incremento de novos voos.
“Temos que entender que as empresas aéreas têm um papel fundamental no contexto do turismo em Sergipe. Temos que tratá-las como aliadas e parceiras no desenvolvimento do setor.
Todos os destinos do Brasil buscam incrementar a sua malha aérea, e isso vira uma concorrência.
A partir do momento que a empresa cancela um voo para Aracaju, com certeza a aeronave está indo para outro destino que venceu essa disputa.
Por esse motivo, também, que a ABIH-SE vem há anos focando na divulgação do destino como forma de gerar demanda turística, que é um dos fatores que as companhias aéreas levam em consideração na hora de alocar voos”, explica Antônio Carlos.
Ainda de acordo com o presidente, a associação está confiante em uma solução.
“Todos sabemos que, além da geração de demanda, o ponto central desse tema é o incentivo fiscal sobre a compra do querosene que acontece na maioria dos estados do Brasil, e não é diferente aqui.
Nossa visão é que é melhor arrecadar menos impostos e ter maior oferta de voos com o incentivo, do que pouca oferta de voos e arrecadar menos ou nada, sem os incentivos.
Nesse caso, com maior oferta da malha e maior fluxo turístico teremos maior arrecadação de tributos de forma indireta com geração de renda e emprego para toda a cadeia do turismo.
Estamos muito otimistas e confiantes que o Governo do Estado, através dos técnicos da Setur, irá encontrar uma solução equilibrada para esse assunto”, avalia o presidente da ABIH-SE.
Por Ascom/ABIH-SE