Aracaju completa 168 anos nesta sexta-feira, 17. 

Capital de Sergipe agrega belezas naturais, gastronomia singular e cultura forte, todos grandes atrativos para o turista
Foto: Ascom/Setur

Fundada em março de 1855, a capital de Sergipe foi uma das primeiras a serem planejadas no Brasil, com ruas projetadas geometricamente como um tabuleiro de xadrez.

A sisudez da engenharia concretizada àquela época agregou modernidade ao cenário da ‘Pequena Notável’, que reúne belezas naturais, rica gastronomia e cultura pujante.

Nas ‘Terras de Ará’, há lugares, cores, sabores e sons que encantam, motivos de sobra para atrair turistas. 

Além disso, quem visita Aracaju se surpreende com a organização, a segurança e outros aspectos positivos.

E mais: o clima é convidativo em qualquer época do ano.

Para quem gosta de sol e calor, a temperatura no verão, entre os meses de dezembro e fevereiro, supera os 30 graus.

Já no inverno, onde o frio passa longe, termômetros registram cerca de 21 graus à noite.

Quando o assunto são os sabores de Ará, vale destacar que a culinária da capital sergipana é uma das mais elogiadas do Brasil.

Não é para menos: com diversos pratos típicos e tempero marcante, e tendo como estrela o caranguejo uçá, Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, a gastronomia deixa sempre um gostinho de quero mais.

Fabiano Oliveira retorna à Aracaju e traz a esposa Cristiane, que ainda não conhecia a cidade.
Foto: Pedro Brandão/Setur

Que o diga o paulista Fabiano Oliveira.

“Vir a Aracaju sem comer caranguejo é praticamente impossível.

Para mim, esse crustáceo é o sabor de Aracaju.

E o trabalho de bater o martelo para quebrar as patinhas a fim de saborear a carne branca e suculenta, é uma experiência divertida, em que o sabor inigualável e marcante compensa”, declara. 

Vale destacar que Fabiano está em visita à cidade após cinco anos e, desta vez, trouxe a esposa. A bancária Cristiane Pina de Oliveira, que ainda não conhecia a capital do estado, não esconde o contentamento.

“É a primeira vez que venho a Aracaju. Dos lugares por onde passei, a região dos lagos, na Orla da Atalaia, foi o que mais gostei.

São Paulo é bastante movimentada, onde a correria diária não oportuniza a gente viver com tranquilidade.

Na região dos lagos, a paz que o local inspira me deu até vontade de ler um livro, que é algo que gosto muito, mas não tenho tempo onde moro”, revela.

Foto: Marcos Rodrigues/Secom

Cores e mais encantos

Aracaju é colorida. Emoldurada pelo céu azul na maior parte do ano, as belezas naturais ratificam isso.

Mas, também, é possível encontrar cores em diversos outros lugares. Exemplos:

os Mercados Municipais Antônio Franco e o Thales Ferraz, no Centro de Aracaju.

Interligados pela passarela das flores, onde um universo colorido dá boas-vindas aos visitantes, os mercados apresentam, também, as cores da cultura de todo o estado. 

Vitrines da riqueza cultural do povo, os mercados oportunizam ao turista comprar peças de artesanato de diversos tipos, como objetos em cerâmica, toalhas de renda, bordados, chapéus de palha, dentre outros artigos.

E, claro, que os visitantes também encontram nos mercados as cores de diversos sabores, como queijos, castanhas, dentre outros produtos da gastronomia local, além de diferentes tipos de cachaça.

A analista de logística, Flávia Defino di Sabbato, que é do Rio de Janeiro, foi uma das visitantes a experienciar os mercados municipais e também não esconde o contentamento pelo que vislumbrou.

Esta é a primeira vez que visita Aracaju e, segundo ela, não será a única.

“Esta cidade é adorável. Dos lugares que já tive a oportunidade de conhecer aqui, o mercado municipal foi o que mais gostei.

É bonito, rico em cores e cultura. Lindo de ver: da simples chinela produzida artesanalmente as peças de artesanato com uma beleza tão peculiar”, frisa.

Para completar, a analista destaca mais uma experiência no mercado: degustar a seriguela, “fruta de sabor marcante, inigualável e apaixonante”, que ficará para sempre na memória dela. 

A turista de Feira de Santana (BA), Anna Matheus, já perdeu as contas de quantas vezes veio a Aracaju.
Foto: Pedro Brandão/Setur

Diferentemente de Flávia Sabbato, Anna Matheus, vinda de Feira de Santana, na Bahia, já perdeu as contas de quantas vezes visitou Aracaju.

O olhar que tem sobre a cidade mira a segurança, a organização e o acolhimento do povo como pontos relevantes, fazendo com que sempre escolha Aracaju como destino para passear.

Para Walmiro Alba Moreno, segurança, limpeza da cidade e o povo hospitaleiro são relevantes em sempre voltar a Aracaju.
Foto: Pedro Brandão/Setur
 

Assim como ela, Walmiro Alba Moreno, de São Vicente, em São Paulo, retornou a Aracaju.

Esta, aliás, é a terceira vez dele.

“Moro numa cidade litorânea, mas nem de longe é comparável com as praias de Aracaju.

Além da Orla da Atalaia tão bonita, a segurança, a limpeza da cidade e o povo hospitaleiro são predominantes.

Ah, e um sabor que me remete a esta cidade é o pé-de-moleque. Uma delícia!”, comenta.  

Thais Canedo Motta destaca que a culinária aracajuana a surpreendeu.
Foto: Pedro Brandão/Setur

Ao som do forró

Thais Canedo Motta, que mora em Cruzeiro, no estado de São Paulo, também levará boas lembranças.

Ela está conhecendo os atrativos de Aracaju pela primeira vez e destaca a receptividade do povo, a culinária e a música como boas surpresas.

“Nunca tinha provado esses crustáceos: o caranguejo, o siri e a lagosta. Gostei bastante”, afirma. E complementa, salientando o som que a cativou na cidade: “Outra coisa bem marcante é o estilo musical daqui: o forró. É um ritmo diferente do que estou acostumada a ouvir e que achei envolvente e muito divertido”. 

Ressalte-se, então, que Aracaju é o destino perfeito para quem busca a diversidade que uma cidade proporciona.

Seja para relaxar, apreciar a natureza, saborear a culinária local e ter um contato imersivo com a cultura diversa.

Inclusive, a cidade foi declarada pelo Ministério da Saúde como ‘Capital da Qualidade de Vida’, onde se encontra aconchego e singularidade.

Com informações da ASN