21/04/2021 17:18

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Por João Afonso Mamoré

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Segundo o anuário do setor divulgado ontem (20) pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) o faturamento das empresas caiu de R$ 15,1 bilhões em 2019 para R$ 4 bilhões no ano passado.

O número de passageiros transportados caiu pela metade, de 6,5 milhões no ano anterior para 3,3 milhões em 2020.

A maior parte das vendas (77%) ficou concentrada em viagens dentro do Brasil, enquanto o turismo para o exterior respondeu por 23% da renda das empresas no período.

A crise causada pela pandemia de covid-19 também afetou o emprego no setor, que perdeu, segundo o anuário, 2,7 milhões de postos de trabalho ao longo de 2020.

Os serviços de alimentação foram os que mais demitiram, com o corte de 1,7 milhão de empregos, seguido pelo setor de transporte rodoviário, que reduziu em 559 mil vagas a força de trabalho e as agências de viagem que demitiram 197 mil pessoas.

Apesar da forte retração, o presidente da Braztoa, Roberto Haro Nedelciu, acredita que, comparando com o cenário mundial, a queda no Brasil não foi tão forte.

Eu acredito que a retração não foi tão grande assim”, disse durante a apresentação dos números.

Os números do Brasil não são significativos, são até melhores do que foram no mundo”.

Férias de Julho no Castelo Saint Andrews

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O mercado do turismo no país caiu para um patamar inferior ao registrado em 2009, quando o setor faturou R$ 6,1 bilhões, segundo os dados da Braztoa.

Uma retomada para um nível semelhante ao de 2019, Nedelciu avalia que só deve acontecer na metade ou no fim de 2022.

Vai demorar um ano e meio, dois anos para voltar àqueles números”, estimou.

 


O presidente da associação acredita que quando for possível fazer uma reabertura para uso de toda a capacidade turística, haverá um crescimento na procura.

Tem uma tendência das pessoas estarem loucas para viajar”, ressaltou.

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Crianças podem ter 50% de desconto nas passagens aéreas, propõe Projeto de Lei

As companhias já praticam voluntariamente descontos de 10% a 30% nos bilhetes de menores (Flickr)

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A Lei 66/21, em tramitação na Câmara Federal, atenderá crianças de até 12 anos incompletos.

O projeto quer, também, que as crianças viajem ao lado dos país ou responsáveis, como medida de segurança, sem custos adicionais.

Atualmente, todas as companhias aéreas nacionais oferecem tarifas com cobrança pela marcação antecipada do assento.

O projeto da deputada Dra. Soraya Manato (PSL/ES), caso aprovada, terá suas normas inseridas no Código Brasileiro de Aeronáutica.

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