10/10/2023 10:30

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O município de Divina Pastora, situado na região leste de Sergipe, se prepara para receber uma multidão de devotos da padroeira do estado.

Em sua 65ª edição, a tradicional celebração se firma como o maior evento religioso de Sergipe e um dos mais relevantes no Nordeste.

Ano passado, dezenas de milhares de fiéis voltaram a participar da peregrinação à padroeira de Sergipe / Foto: Arquivo/Santuário Nossa Senhora Divina Pastora

Tradição em números

Em comparação com o ano anterior, onde cerca de 80 mil fiéis marcaram presença, a expectativa para este ano é ainda mais promissora.

"Em edições anteriores, já recebemos entre cem a 200 mil peregrinos", comenta o reitor do Santuário de Divina Pastora, padre Jhonatan Michael.

Uma manifestação de fé e cultura

A peregrinação é vista como uma manifestação da fé fervorosa do povo sergipano, atraído pela figura protetora da Divina Pastora.

"A devoção à Divina Pastora é expressão da fé do nosso povo simples e também uma herança cultural que se perpetua", destaca o padre.

Apoio governamental à tradição

Para o secretário de Estado da Casa Civil, Jorginho Araujo, o apoio do governo é crucial.

Ele vê na celebração não apenas um ato de devoção, mas uma oportunidade de impulsionar o turismo e a economia local.

Peregrinação de Divina Pastora, padroeira de Sergipe, se consolida como maior celebração religiosa do estado e movimenta economia / Foto: Jhennifer Laruska

Um patrimônio de Sergipe

A cidade de Divina Pastora, além de seu valor religioso, é um patrimônio cultural.
A arte da renda irlandesa, uma tradição local, encontra-se entrelaçada com a festa, adornando altares e palcos da celebração.

Impulso econômico e oportunidades

Com o fluxo intenso de visitantes, comerciantes locais e até de outras regiões se beneficiam, o que gera um efeito multiplicador na economia local.

Origens da peregrinação

O início da tradição remonta à ideia de Dom Luciano Cabral Duarte, quando atuava como arcebispo de Aracaju.
A peregrinação tem raízes acadêmicas, ligadas aos jovens universitários da época.
Celebrando 75 anos de existência, a romaria se encaminha para sua 65ª edição em 2023, após ter sido interrompida por dez anos devido ao Concílio Vaticano II.