Atualização em 28/01 às 17h47.
O gigante dos cruzeiros MSC Malta Seafarers Company Limited foi acusado de explorar mão de obra em parceria com Cuba.
Formalizada na terça-feira (25), a denúncia veio das ONGs Prisoners Defenders e Cadal.
Conforme documentos, a empresa de cruzeiros MSC Malta Seafarers Company Limited, gigante do setor privado, contrata profissionais por meio de um agente cubano, a companhia Selecmar.
O objetivo seria o trabalho forçado.
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Depois que a matéria foi publicada, tendo como base informações do veículo mencionada no final do texto, a direção do portal Aracaju Magazine recebeu esta nota de esclarecimento da MSC:
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Mais de 1.000 profissionais que fizeram a denúncia revelaram que a Selecmar estava autorizada a tomar até 80% do salário-base dos cubanos (entre US$ 77 e US$ 95 dólares).
Funcionários filipinos também teriam sofrido abusos.
O modus operandi da MSC envolvia a retenção do passaporte dos trabalhadores, de modo a impedir fugas, segundo a denúncia.
Caso elas ocorressem, a MSC teria de pagar US$ 10 mil de multa para a ditadura cubana.
A denúncia de ontem faz coro com uma acusação penal envolvendo 110 depoimentos de pessoas em regime de trabalho escravo, apresentada para a ONU e para a Corte Penal Internacional, em 2019.
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Mercado negro do turismo de Cuba
Segundo o relatório das ONGs, o regime comunista de Cuba obtém US$ 8,5 bilhões por ano enviando marinheiros, engenheiros, médicos, músicos, artistas, entre outros profissionais para “missões no exterior”.
Mais de 40 mil cubanos já deixaram essa vida.
Eles, contudo, ficam proibidos de voltar para a ilha por oito anos.
A norma faz com que entre 5 mil e 10 mil pais não possam ver seus filhos.
Com informações da Oeste