Detalhamento de como será a licença virá depois da MP e governo estuda se cobrará valor à vista ou em parcelas; clubes de futebol serão ouvidos sobre texto da proposta
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu, em minuta enviada à PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional), o modelo de tributação das apostas on-line.
O Poder360 apurou que o Executivo propõe estipular 15% do GGR (Gross Gaming Revenue)– arrecadação bruta menos a premiação paga aos apostadores– de taxação para as empresas.
A ideia da equipe econômica segue o modelo do Reino Unido, que definiu essa mesma porcentagem e alcançou a marca de quase 90% das empresas credenciadas atuando licitamente.
O Ministério da Fazenda já fechou o texto inicial e enviou a minuta para a PGFN, que analisa a constitucionalidade e faz contribuições no mérito.
A próxima etapa da equipe econômica será colher opiniões de entidades representativas e de outros ministérios na próxima semana (de 10 a 16 de abril).
Grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo, que reclamaram da ausência de participação no processo de construção da MP, serão ouvidos em 11 de abril.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) irá ao ministério em 13 de abril.
Dentre as demandas da CBF, está a destinação de uma fatia maior da receita líquida obtida pelas apostas.
O governo está aberto a negociar com a confederação e os clubes.
A minuta da MP, porém, propõe, por ora, a continuidade da destinação de 1,63% para entidades que cedem marcas para casas de apostas. A confederação pleiteia 4%.
Já os clubes têm 2 principais pleitos:
a mudança na forma de repasse dos lucros com apostas –querem tirar a concentração da CBF, que centraliza e distribui;
e a flexibilização no pagamento da licença que a MP estipulará para a continuidade da operação das empresas de apostas no Brasil.
Com informações do Poder 360