A Argentina registrou em abril inflação de 6% em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados na quinta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 58%. Segundo o Indec, é o maior valor em 30 anos.
Em 1992, a Argentina saía de um período de hiperinflação e tinha o índice anual em 76%.
Bandeira da Argentina (Shutterstock)
Em abril, a alta foi puxada pelos setores de roupas e calçados (9,9%), restaurantes e hotéis (7,3%), saúde (6,4%) e comidas e bebidas (5,9%).
A categoria que mais impactou em todas as regiões foi, pelo 2º mês consecutivo, alimentos e bebidas não alcoólicas.
A meta definida pelo governo de Alberto Fernández com o FMI é de 38% a 48% no final de 2022.
Em abril de 2021, a taxa havia sido de 4,1%, e a variação em 12 meses, de 46,3%.