Bancos nacionais e estrangeiros estão revendo, para cima, as expectativas de crescimento (PIB) para a economia brasileira em 2022.
Bom desempenho das commodities, do segmento de serviços e do emprego estão puxando as projeções do PIB para cima / Foto: Anesp
O motivo é o bom desempenho do setor de serviços – que cresceu 1,7% em março sobre fevereiro, segundo o IBGE - e do emprego – foram criados 615,2 mil postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Mas, as estimativas para 2023 estão diminuindo, em função dos reflexos do maior aperto monetário para combater a inflação, cujas expectativas estão em alta.
Argentina registra maior alta anual da inflação em 30 anos
No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 58%. Segundo o Indec, é o maior valor em 30 anos.
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O JP Morgan reviu as projeções de crescimento do PIB neste ano de 0,6% para 1%; o Credit Suisse, de 0,2% para 1,4%; o Citibank, de 0,1% para 0,7% e o Barclays, de 0,3% para 1%.
Movimento similar é visto nas instituições brasileiras:
o Bradesco está projetando uma expansão de 1,5% para este ano e o Safra reviu suas estimativas de 0,2% para 0,8%.
O Itaú manteve sua projeção em 1%, mas com expectativa de alta.