03/10/2023 03:46

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Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil alcançou a marca expressiva de 220.844 vagas de emprego com carteira assinada apenas em agosto, totalizando 1,38 milhão no ano.

Com esses números, o país atingiu um estoque de 43,8 milhões de empregos formais, o maior já registrado na série histórica.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Expectativas otimistas para o mercado de trabalho


Em coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira (2/10), o ministro Luiz Marinho destacou a robustez do mercado de trabalho e projeta um fechamento de ano ainda mais promissor:

a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”.

 

Balanço setorial revela protagonismo dos serviços

 

  • O setor de serviços liderou a criação de empregos, gerando 114.439 vagas no mês de agosto e acumulando 771.130 no ano.
  • Atrás vêm o Comércio, com 41.843 empregos em agosto, Indústria com 31.086, Construção com 28.359 e Agropecuária com 5.126.
  • Analisando o acumulado do ano, a Construção Civil (222.925 postos gerados) segue na vice-liderança, logo à frente da Indústria  (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

 

São Paulo se destaca entre os estados


A geração de empregos por estado também trouxe boas notícias, com todos registrando crescimento.

  • São Paulo liderou o ranking, com impressionantes 65.462 postos criados em agosto.
  • O Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566) também se destacaram.
  • Em contraste, Espírito Santo (315), Acre (448) e Roraima (689) apresentaram os menores saldos.

 

Diferenças salariais e geração de empregos por gênero e raça

 

  • Em relação aos salários, houve um discreto crescimento, com o salário de admissão alcançando R$ 2.037,90 e o de desligamento, R$ 2.121,90.
  • Contudo, ao se observar a diferença por gênero, os homens possuíam salários superiores, com média de R$ 2.116,47, enquanto as mulheres registraram R$ 1.924,51.
  • O saldo por sexo revela que mais vagas foram geradas para homens (128.405) do que para mulheres (92.439).
  • No quesito faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos foram os mais beneficiados.
  • E, considerando raça ou cor, os pardos (130.917) lideraram a geração de vagas, seguidos por brancos (56.099) e negros (20.738).

 

Com informações da Agência Gov

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