O turismo corporativo vem demonstrando grande força na retomada e expansão do setor turístico no Brasil. Apenas no primeiro trimestre de 2025, as viagens corporativas movimentaram mais de R$ 3,1 bilhões, resultado de cerca de 2,26 milhões de viagens realizadas no período.
O turismo corporativo, também conhecido como turismo de negócios, refere-se às viagens realizadas por profissionais e empresas com finalidades exclusivamente ligadas ao trabalho.
São deslocamentos motivados por reuniões, visitas técnicas, treinamentos, feiras, congressos, seminários, entre outros compromissos relacionados ao mundo empresarial.
Diferente do turismo de lazer, esse tipo de viagem tem foco em atividades que geram negócios, conhecimento, networking e desenvolvimento profissional.
Esse segmento está ligado ao chamado turismo de eventos de negócios, mais conhecido pela sigla Mice (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), que reúne encontros, convenções, feiras, congressos e eventos de incentivo.
O turismo corporativo e o Mice se complementam: enquanto o primeiro compreende o deslocamento e a logística da viagem profissional, o segundo representa os eventos em si, que atraem milhares de visitantes, movimentam a economia local e exigem uma complexa estrutura de serviços.
Os destinos que recebem esse tipo de visitante colhem benefícios diretos e indiretos: aumento da taxa de ocupação hoteleira, geração de empregos, circulação de divisas e estímulo ao comércio e à cultura locais.
Além disso, as viagens corporativas ajudam a desenvolver a infraestrutura e os serviços de cidades-sede, que precisam estar preparadas para atender com qualidade um público exigente e com perfil profissional diversificado.
Em um cenário em que o turismo representa cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e emprega mais de 8 milhões de pessoas, o turismo corporativo e de eventos aparece como uma das áreas mais dinâmicas e promissoras.
Com o avanço da conectividade, da tecnologia e das políticas públicas de incentivo ao setor, o Brasil tem ampliado sua participação no mercado global e consolidado sua posição como destino competitivo para eventos de negócios.
Jornalista, radialista e publicitário, há 28 anos dirige a revista Aracaju Magazine que, durante 21 anos, foi publicada ininterruptamente no formato impresso. Em 2017, a revista migrou para o formato online.
Nessa mesma área, foi diretor de Redação da revista de bordo da Vasp, da revista ZÉ e editor de revistas de programação para TVs por assinatura. Em emissoras de TV, foi superintendente da TV Cidade e atuou como diretor nas TVs Sergipe, Atalaia e Jornal. Também foi apresentador de programas tanto na TV como no rádio.