Os jovens que investiram 12 a 16 anos ou mais em educação enfrentam uma perda de renda mais significativa em comparação com aqueles que têm menos anos de escolaridade.
Agência Brasil
Essa tendência reflete uma economia que está predominantemente gerando empregos de baixa qualidade, resultando na colocação de indivíduos com maior nível de educação em posições que remuneram menos, o que, por sua vez, compromete o crescimento econômico do país.
De acordo com especialistas, essa situação está relacionada a um sistema tributário complexo e a uma economia relativamente fechada, que dificulta a progressão e criação de empregos com salários mais altos.
Olhando o quadro geral, em 2012, o retorno do investimento em educação em termos de renda era substancial, alcançando 641%.
Contudo, no segundo trimestre deste ano, esse percentual caiu drasticamente para 353%.
Esse cenário é exemplificado pelo clássico caso do engenheiro que, por necessidade, se tornou um motorista de Uber.
Entre 2015 e 2023, a taxa de informalidade no mercado de trabalho mais do que dobrou, passando de 2 milhões de trabalhadores informais para mais de 4 milhões.