O Corinthians fez várias tentativas para segurar Róger Guedes e ofereceu até o maior salário do elenco, mas o atacante aceitou a proposta do Al-Rayyan, do Qatar.
Rodrigo Coca/Corinthians
O que aconteceu
O Corinthians propôs o dobro do salário para ficar com Róger Guedes. Os valores mensais ultrapassariam R$ 2 milhões.
A quantia, porém, ainda seria bem inferior ao pagamento do Al-Rayyan: cerca de R$ 4 milhões, sem impostos.
Como o aumento não foi suficiente, o Corinthians tentou, em vão, a permanência de outras formas.
O Corinthians tem 40% dos direitos econômicos e ofereceu uma proposta para comprar os 60% de Róger Guedes.
O Timão também sugeriu ceder parte dos seus 40% para Róger lucrar mais em uma saída no futuro.
A última tentativa foi acertar com o Al-Rayyan uma saída em dezembro.
Sem nenhum acordo, o Corinthians buscou a presença de Róger Guedes pelo menos contra o São Paulo, na semifinal da Copa do Brasil do dia 16 de agosto. O Al-Rayyan recusou.
A proposta aceita foi de 10 milhões de euros (R$ 52 mi) à vista. O Corinthians ficou com cerca de R$ 20,8 milhões.
Postura firme
Corinthians achou que poderia convencer Róger Guedes, mas nunca viu dúvidas nele ou nos seus empresários.
Guedes estava convencido a atuar no mundo árabe e não titubeou quando chegou a proposta do Al-Rayyan.
O atacante entendeu que o Qatar é melhor que a Arábia Saudita e não poderia recusar o "contrato da sua vida".
O jogador de 26 anos já estava decidido antes da vitória contra o Vasco, quando fez um dos gols da vitória por 3 a 1 e se tornou o maior artilheiro da Neo Química Arena.
Com informações do UOL