O Arraiá do Povo se consolida como a maior festa junina do estado, quiçá do país.
Iniciada em 1º de junho, a programação segue até o dia 30 na arena de shows e até 31 de julho, na Vila do Forró, com apresentações de artistas sergipanos e nacionais.
Aldomiro Josué foi surpreendido com um cliente inusitado, o cantor Zé Vaqueiro, que se apresentou no Arraiá do Povo no último domingo, 16 /| Foto: Arquivo pessoal
O Arraiá não rende apenas bons registros e experiências únicas entre fãs e ídolos, empreendimentos da Orla da Atalaia celebram o aumento do fluxo, em relação aos primeiros meses do ano.
É o caso do empresário Aldomiro Josué, que há 20 anos comercializa caldo de cana e pastel na praça de eventos da Orla da Atalaia.
“Melhorou muito. Na segunda semana já atingimos a meta do que arrecadamos nos meses sem a festa”, disse o comerciante, que no último domingo, 16, recebeu o cantor Zé Vaqueiro e sua equipe, após a apresentação do artista no Palco Rogério, do Arraiá do Povo.
“Foi uma surpresa muito grande. Ele é um rapaz muito simpático e cativante. Comeu nosso pastel e tomou nosso caldo de cana, foi um momento especial”, recordou.
Daniel Lima é proprietário de uma loja de artesanato na Feira do Turista e concorda que o número de turistas aumentou exponencialmente nesta época.
“De dois anos para cá, o comércio melhorou muito. Tanto para o turismo em geral quanto para o artesanato, e tudo graças às festividades”, reconheceu o empresário, que costuma receber muitos turistas, principalmente da Bahia. “O fluxo de turistas de todo país aumentou em 80% aqui na loja”, contabilizou. “O dia inteiro tem movimento”, reiterou.
O Food Truck que Kauane Souza gerencia na Praça de Eventos tem um ponto fixo na altura do Oceanário, mas, por conta do Arraiá do Povo, colocou outros pontos ao redor da festa.
“Com o Arraiá do Povo, tanto nosso ponto fixo quanto aqui na festa já registramos aumento de 20% do movimento”.
Thais Menezes, gerente de um estabelecimento de açaí que há 13 anos está na Orla da Atalaia também notou o aumento de clientes, se comparado aos primeiros meses do ano.
“Cresceu 50%. Recebemos turistas de todo o país, principalmente do Sul. Recebemos até um grupo de italianos um dia desses”, revelou. “Antes, atendíamos uma média de 50 pessoas por dia e, hoje, facilmente chegamos a 200, sem medo de errar”, completou.
Com informações da Secom/SE