30/05/2022 17:31

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) passa a permitir que agricultores produzam em áreas de conservação ambiental.

A medida atende ao pedido dos produtores americanos e tem como objetivo aumentar a oferta de comida para consumo interno e exportação em um momento em que a guerra do Leste Europeu instala ameaças à segurança alimentar do globo.

Conforme informado no site do órgão, a medida é restrita aos produtores que estejam em seu último ano de contrato com o programa de conservação de reservas do USDA.

Desta forma, o agricultor poderá preparar a terra para o plantio já nesta safra 2022/2023 e semear antes de 1º de outubro deste ano.

Grãos de trigo, durante colheita // Reuters

A permissão surgiu quando grupos agrícolas pediram ao secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack,  que os produtores pudessem plantar nos mais de 4 milhões de acres (1,6 milhão de hectares) de “terras agrícolas nobres” atualmente inscritas no CRP.

Para traçar um paralelo com o Brasil, a medida do USDA é como se o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) permitisse que os agricultores pudessem plantar em suas Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Aliás, coincidentemente, a decisão do governo norte-americano acontece na semana em que o Código Florestal Brasileiro completa 10 anos.


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