A Divisão Econômica do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac analisou a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em Sergipe, e concluiu que o número apresentado em agosto é o melhor dos últimos dois anos para o estado.
Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, realizando anotações sobre a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias de Sergipe. Imagem: Marcio Rocha
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 73,7 pontos em agosto, o maior nível desde setembro de 2020, que apresentou 73,2 pontos.
O indicador avançou +16,5% entre agosto de 2021 e agosto deste ano, mostrando que o consumidor está mais animado para efetuar compras no comércio varejista do estado.
Na variação mensal, o ICF apresentou elevação e +3,6% diante do índice medido em julho.
Na divisão das faixas de renda familiares, o ICF em Sergipe avançou +13,2% para as famílias com renda entre 1 e 10 salários-mínimos e para as famílias com renda superior a 10 salários-mínimos, o indicador cresceu 30% diante do mesmo período do ano anterior.
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Este é o melhor resultado para julho desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995.
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O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Marcos Andrade, comentou o resultado analisado.
“O crescimento da intenção de consumo das famílias é um dado importante que medimos mensalmente para ter uma melhor compreensão do comportamento do consumidor sergipano diante do momento, e estamos vendo uma grande evolução no ICF, ao perceber que estamos no melhor momento de interesse das famílias em consumir.
As pessoas estão procurando mais as lojas e investindo seus recursos no comércio, o que movimenta toda a cadeia produtiva, estimulando a geração de empregos para nosso estado”, avaliou Andrade.
A perspectiva de consumo das famílias sergipanas também apontou forte alta, com crescimento de 37,6% em agosto deste ano, diante de agosto de 2021.
As famílias estão tendentes a elevar suas compras de bens duráveis, a exemplo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, e semiduráveis, como roupas, calçados e acessórios.