08/05/2022 17:36

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As principais economias desenvolvidas do planeta, "comprometeram-se a proibir ou eliminar gradualmente as importações de petróleo russo", disse a Casa Branca neste domingo (8).

A escolha da data para o anúncio é simbólica, no dia em que os europeus comemoram o fim da Segunda Guerra Mundial.

"Isso será um duro golpe para a principal artéria da economia de (Vladimir) Putin e lhe negará a renda necessária para financiar a sua guerra", acrescentou Washington, em um comunicado.

Reprodução/Twitter

O texto não especifica quais compromissos foram assumidos pelos membros do G7, formado por França, Alemanha, Canadá, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

O grupo realizou neste domingo sua terceira reunião do ano por videoconferência.

As discussões ocorreram na vspera do desfile militar na Rússia de 9 de maio, que marca a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista.

O Ocidente tem demonstrado uma coordenação nos anúncios de sanções contra Moscou, em represália à ofensiva russa na Ucrânia.

No entanto, não avança no mesmo ritmo quando se trata de petróleo e gás russos – países como a Alemanha são altamente dependentes das importações de energia de Moscou.


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Os Estados Unidos também anunciaram novas sanções contra a Rússia.

Elas afetam a mídia e o acesso de empresas e grandes fortunas do país a serviços de consultoria e contabilidade americanos e britânicos, que são os grandes especialistas mundiais.

A Channel One Russia, a emissora de televisão Russia-1 e a NTV Broadcasting Company foram incluídas na lista de organismos sob sanção.

Desta forma, Washington proíbe qualquer empresa dos EUA de financiá-los por meio de publicidade ou vender equipamentos.

Também foram proibidos os serviços de auditoria, gestão, consultoria, serviços de marketing e todos os serviços usados para operar empresas multinacionais.

Os europeus têm laços industriais mais estreitos com a Rússia, mas os Estados Unidos e o Reino Unido, por outro lado, dominam o universo dos serviços, através dos chamados "Big Four", os quatro gigantes mundiais da auditoria e consultoria: Deloitte, EY, KPMG e PwC.

Com informações AFP e Reuters

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