29/09/2023 15:44

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Rendeiras do município de Divina Pastora, situado a leste de Sergipe, estiveram presentes pela primeira vez em uma Rodada Internacional de Negócios, marcando um capítulo histórico para o artesanato da região.

A participação ocorreu nesta quinta-feira, 28, durante a edição atual da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce) que prossegue até 1º de outubro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

A iniciativa, que visava explorar o potencial exportador do artesanato sergipano, foi intermediada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem).

Despertando interesse internacional


A rodada de negócios, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), contou com a presença de 58 representantes de várias partes do Brasil, incluindo as sergipanas da Associação das Rendeiras Independentes de Divina Pastora (Asdrin).

  • A renda irlandesa, característica da região, chamou a atenção de compradores de diversos países como Irlanda, China, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Áustria, promovendo um cenário promissor para futuras exportações.

 

Reconhecimento e valorização cultural


O secretário da Seteem, Jorge Teles, enfatizou o destaque que o artesanato local recebeu durante o evento, salientando que, com o suporte da Apex, as negociações para exportar a renda irlandesa a outros países terão continuidade.

Ele também mencionou a relevância da representação sergipana na Fenacce, não só para promover a comercialização dos produtos, mas também para proporcionar uma troca de experiências e alcançar reconhecimento a nível internacional.

Uma jornada de valorização e reconhecimento


Para Neidiele Silva, presidente da Asdrin, o evento marcou um capítulo muito positivo na história da renda irlandesa de Divina Pastora.

  • A interação com compradores de vários países e os elogios recebidos valorizaram a qualidade e a arte representadas pelos produtos.
  • Reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), a renda irlandesa tem despertado o interesse não só nacional, mas também internacional, perpetuando o valor cultural e histórico que reside nesse artesanato único.

 

Expectativas positivas para o futuro


Com contatos estabelecidos e informações sendo compartilhadas, as expectativas agora são voltadas para a possível exportação.

Neidiele ressaltou o apoio fundamental da Secretaria do Trabalho, que permitiu mostrar não apenas a riqueza do produto, mas também o contexto histórico e a transformação de vidas que o trabalho artesanal representa para a comunidade local.

A jornada das rendeiras de Divina Pastora é uma prova do talento e da riqueza cultural sergipana que, através de apoio e oportunidades, pode alcançar e encantar públicos além das fronteiras brasileiras.


Com informações da Secom/SE

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