Sergipe alcançou um marco histórico no mercado de trabalho formal em 2024, com um crescimento de 26,8% no saldo de empregos entre janeiro e outubro, comparado ao mesmo período de 2023.
O estado gerou 15.851 novas vagas, elevando o total de trabalhadores ativos para 342.990, um número recorde na história.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Núcleo de Comunicação e Inteligência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, mostram um crescimento robusto em vários setores:
Sergipe já havia alcançado um recorde histórico no estoque de empregos, com 342.990 trabalhadores registrados no mercado formal, marcando um aumento de 10% em comparação com outubro de 2023, quando o número era 309.237.
O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, destaca o impacto positivo dos setores de comércio e serviços, especialmente no último trimestre do ano, com o aumento das contratações voltadas para datas comerciais como o Dia das Crianças e as festividades de Natal. A crescente atividade do turismo também contribui para a geração de empregos no estado.
Embora a maioria dos setores tenha apresentado resultados positivos, o agronegócio enfrentou dificuldades, com uma perda de -371 vagas ao longo de 2024. Este desempenho está relacionado a fatores sazonais e estruturais que impactaram o segmento.
No ranking de crescimento percentual do saldo de empregos formais, Sergipe ocupa a 3ª posição no Nordeste e a 8ª no Brasil.
No ranking da variação relativa do estoque de empregos, o estado é o 4º no Nordeste e o 13º no Brasil, destacando-se como um dos estados mais dinâmicos na geração de empregos.
O chefe de comunicação do Sistema Fecomércio, Marcio Rocha, aponta que os resultados reforçam a consolidação do mercado de trabalho formal e destacam os setores de comércio, construção, serviços e indústria como os principais motores da economia sergipana.
Com políticas públicas favoráveis e um mercado de trabalho em expansão, as perspectivas para o final de 2024 são otimistas. A expectativa é que os setores de comércio e serviços continuem a impulsionar a geração de empregos, acompanhando o aumento do consumo e a atividade econômica no estado.
Com informações da Fecomércio
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