O Cidadania tende a formar federação com o PSDB. O senador disse que tem exigências para o Cidadania aderir ao arranjo.
Indagado se há chance de que o candidato a presidente seja ele e não João Doria, caso haja a formação da federação, respondeu:
"É uma decisão que a federação tem que tomar. O que eu defendo é que exista um critério.
Se for pesquisa quantitativa feita hoje, João Doria tem que ser o candidato. Ele está na frente. Se for uma qualitativa com o potencial eleitoral talvez o resultado seja diferente.
Ele tem uma rejeição consolidada muito alta. Eu não tenho. Ele é conhecido pelos brasileiros. Eu não sou.
Tudo isso tem que ser discutido. É o que eu exijo de qualquer partido. Não tenho restrição a nenhum partido do centro democrático. Todos merecem o nosso respeito".
Pedro França / Agência Senado
Ao ser perguntado se caso essas exigências não forem aceitas ele deixaria o partido, o senador afirmou que tem que se avaliar as cincunstâncias.
"Quando a gente tem garantia do seu espaço de defesa das ideias e é derrotado, é muito importante aceitar o resultado.
Mas se você não percebe respeito naquilo que está fazendo e não existe um espaço democrático de verdade, aí pode-se ter uma mudança.
Mas nosso objetivo é manter o Cidadania como espaço de construção democrática".
Veja a entrevista completa:
--------------------
LEIA TAMBÉM
STF conclui julgamento e federações partidárias podem ser registradas até 31 de maio
A decisão do plenário da corte ocorreu nessa quarta-feira (9). Por 10 votos a 1, foi validada a criação das federações partidárias.
--------------------