11/05/2022 11:16

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A Microsoft se juntou ao crescente número de empresas que se comprometem a ajudar funcionários a viajar para ter acesso ao aborto e à saúde de afirmação de gênero.

A empresa disse que “apoiará os funcionários e seus dependentes inscritos no acesso a cuidados de saúde críticos – que já incluem serviços como aborto e cuidados de afirmação de gênero – independentemente de onde morem nos EUA”.

A informaçõa foi veiculada nessa terça-feira (10) pela agência Reuters e pela Boomberg.

Esse suporte está sendo estendido para incluir assistência a despesas de viagem para esses e outros serviços médicos onde o acesso aos cuidados é limitado em disponibilidade na região geográfica de origem de um funcionário”, acrescentou a gigante fundada por Bill Gates.

Essa iniciativa ocorre depois do vazamento de rascunho de um parecer da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre a questão.

O documento revela que o tribunal poderia estar prestes a derrubar a histórica decisão Roe vs. Wade, de 1973, que concedeu às mulheres norte-americanas o direito ao aborto.

Se a decisão de Roe for derrubada, 23 estados têm leis que podem proibir ou limitar severamente o acesso ao procedimento.

 

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Na semana passada, a Amazon também comunicou à sua equipe que vai reembolsar colaboradores nos EUA que precisarem viajar para realizar abortos.

Somam-se a esse movimento outras companhias como Yelp e Citigroup que disseram recentemente que vão reembolsar as funcionárias que viajarem para contornar as restrições locais ao aborto.

Além deles, gigantes do setor financeiro como Goldman Sachs Group Inc e JPMorgan Chase & Co discutem estender benefícios semelhantes nos EUA.

A lista ainda tem nomes como Apple, Tesla , Uber, Dell, Salesforce, Levi’s e outras empresas que anunciaram alguma iniciativa em resposta às reversões do direito ao aborto.

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