A Microsoft se juntou ao crescente número de empresas que se comprometem a ajudar funcionários a viajar para ter acesso ao aborto e à saúde de afirmação de gênero.
A empresa disse que “apoiará os funcionários e seus dependentes inscritos no acesso a cuidados de saúde críticos – que já incluem serviços como aborto e cuidados de afirmação de gênero – independentemente de onde morem nos EUA”.
A informaçõa foi veiculada nessa terça-feira (10) pela agência Reuters e pela Boomberg.
“Esse suporte está sendo estendido para incluir assistência a despesas de viagem para esses e outros serviços médicos onde o acesso aos cuidados é limitado em disponibilidade na região geográfica de origem de um funcionário”, acrescentou a gigante fundada por Bill Gates.
Essa iniciativa ocorre depois do vazamento de rascunho de um parecer da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre a questão.
O documento revela que o tribunal poderia estar prestes a derrubar a histórica decisão Roe vs. Wade, de 1973, que concedeu às mulheres norte-americanas o direito ao aborto.
Se a decisão de Roe for derrubada, 23 estados têm leis que podem proibir ou limitar severamente o acesso ao procedimento.
Flórida torna obrigatório ensino sobre os crimes do comunismo
O governador da Flórida, nos Estados Unidos, Ron DeSantis, assinou um projeto de lei na segunda-feira 9 que estabelece o “Dia das Vítimas do Comunismo” no Estado, que deve ser lembrado em 7 de novembro.
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Na semana passada, a Amazon também comunicou à sua equipe que vai reembolsar colaboradores nos EUA que precisarem viajar para realizar abortos.
Somam-se a esse movimento outras companhias como Yelp e Citigroup que disseram recentemente que vão reembolsar as funcionárias que viajarem para contornar as restrições locais ao aborto.
Além deles, gigantes do setor financeiro como Goldman Sachs Group Inc e JPMorgan Chase & Co discutem estender benefícios semelhantes nos EUA.
A lista ainda tem nomes como Apple, Tesla , Uber, Dell, Salesforce, Levi’s e outras empresas que anunciaram alguma iniciativa em resposta às reversões do direito ao aborto.