Fábio Mitidieri debateu a criação do Museu do Cangaço em Aracaju durante um encontro com os arquitetos Jader Almeida e Gleuse Ferreira. Durante a reunião, foi analisada a seleção de um edifício público no centro da capital como local para abrigar esse equipamento cultural.

O museu tem como objetivo promover o resgate das tradições, história e expressões culturais de Sergipe.

O Museu do Cangaço integra um projeto de complexo cultural e patrimonial, composto também pelas construções dos museus dos Náufragos, do Vaqueiro e do Forró, fortalecendo o comércio e turismo no Centro de Aracaju.

No caso do museu do Cangaço, o Governo do Estado convidou a família de Lampião para se somar por meio da doação de acervo.

Fábio Mitidieri destacou a importância de espaços culturais para o fomento da identidade do estado, bem como estímulo do turismo na região, já que o Museu ficará no Centro Comercial, ao lado de prédios históricos.

“A valorização da cultura é uma prioridade de nossa gestão. Implantar novos espaços culturais, de resgate de memória e da história é fomentar nossa identidade, nosso orgulho em ser sergipano”, declarou o governador.

O arquiteto Jader Almeida acredita que o Museu do Cangaço será um espaço de debate histórico do movimento que marcou o Nordeste entre os séculos XIX e XX.

“Será uma casa que vai contar a história e, ao mesmo tempo, criar outros interesses de cunho cultural para a população”, disse, explicando que o prédio selecionado foi o Walter Franco, próximo à praça Fausto Cardoso. 

Também arquiteta, Gleuse Ferreira é bisneta de Lampião e Maria Bonita, líderes do Cangaço.

Para ela, o espaço representará uma conquista para a família e uma retomada desse período da história.

“Estamos torcendo para que se concretize, para que minha avó, Expedita, possa ver.

É uma luta da minha tia Vera, a grande mentora do projeto”, considerou.