O Parlamento Europeu aprovou, em sessão plenária nesta quarta-feira (6), a atribuição do selo "verde" da União Europeia (UE) à produção de energia em usinas de gás natural e à energia nuclear.
Os eurodeputados consideram essas duas fontes energéticas necessárias para fazer a transição energética e enfrentar a crise climática.
Vista da usina nuclear de Golfech, no sudoeste da França. O país obtém cerca de 75% de sua eletricidade da energia nuclear. (Foto AP/Bob Edme)
O texto havia sido apresentado em fevereiro pela Comissão Europeia, suscitando críticas de ambientalistas e divergências entre os países-membros do bloco.
Pelas novas regras, os investimentos em centrais nucleares ou a gás para a produção de energia elétrica podem ser considerados "sustentáveis", desde que utilizem as tecnologias mais avançadas.
Essa classificação deve ajudar a mobilizar fundos privados para esse tipo de projetos.
A iniciativa é parte do objetivo da UE de se tornar neutra em carbono até 2050.
Na votação, o texto recebeu 328 votos a favor e 278 contra, com 33 abstenções.
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O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, cujo país detém a presidência rotativa semestral do Conselho da União Europeia, lançou um apelo aos legisladores para que apoiassem a polêmica medida.
"Peço que não rejeitem este frágil acordo, que foi negociado muito cuidadosamente", disse.
Para Fiala, alguns países da UE "somente poderão alcançar suas metas climáticas com a aplicação destes novos critérios".