22/09/2023 10:36

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A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), votou favoravelmente à descriminalização do aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação.

Inicialmente pautado no plenário virtual, o caso foi transferido para o plenário físico após um pedido de destaque feito pelo ministro Roberto Barroso.

Foto: Nelson Jr./SCO/STF/Flickr

Aguardando Julgamento


A data para o julgamento ainda não foi definida.

  • Quando a ação for analisada, o voto de Rosa Weber será mantido.
  • A ministra deixará o STF em 2 de outubro, data em que completa 75 anos e se aposenta compulsoriamente.
  • A descriminalização do aborto era uma das prioridades de Weber.
  • Ao assumir a presidência do STF, ela optou por manter a relatoria do caso, apesar das obrigações institucionais.

 

Ação Protocolada pelo Psol


A ação, protocolada pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), pede a anulação de dois artigos do Código Penal que penalizam aqueles que realizam o procedimento até o terceiro mês de gestação.

Segundo a legislação brasileira vigente, o aborto é permitido apenas em três situações:

  • gravidez resultante de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto.

 

Questionamento dos Artigos 124 e 126 do Código Penal


O questionamento no Supremo refere-se aos artigos 124 e 126 do Código Penal, que preveem pena de 1 a 4 anos de prisão para médicos que realizam o procedimento e de 1 a 3 anos para mulheres que se submetem ao aborto ilegal.

Em seu voto, Weber menciona estudos que argumentam que a criminalização do aborto não é a melhor política pública sobre o assunto.

  • A ministra destaca que a ilegalidade do procedimento intensifica a discriminação contra as mulheres, especialmente as negras e as de classes sociais mais baixas.

 

Com informações do Poder360

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