O ex-presidente Lula (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) são remunerados para exercer funções partidária.
Além disso, eles ainda recebem orientação jurídica e de marketing pagos pelas legendas.
Lula, Moro e Ciro recebem salários por serviços prestados aos partidos políticos / Foto: Agência O Globo
A lei eleitoral não proíbe que os partidos políticos tenham em suas folhas de pagamento políticos sem cargos eletivos.
Também não estabelece um teto de gastos de uso do fundo partidário, formado de recursos públicos, doações e outras formas de arrecadação, para o pagamento de salários.
Não há um teto de remuneração para salários de dirigentes e políticos pelos partidos.
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As siglas podem usar até 50% do valor que recebe do fundo partidário com a folha de pagamento de pessoal no âmbito dos diretórios nacionais, nos municipais e estaduais o limite é de 60%.
De acordo com o advogado Marcelo Issa, presidente do Transparência Partidária, apesar de não haver uma limitação legal para os repasses, alguns pontos sobre a prestação de contas podem ser melhorados.
Segundo ele, há uma dificuldade de identificar os pagamentos realizados porque não há no sistema de prestação de contas a identificação dessa rubrica.
“Há muitos pagamentos feitos a pessoas físicas e jurídicas sem a explicitação de que essas pessoas estão recebendo porque exercem uma função de dirigente partidário.
Mesmo quando há pessoas que se enquadram nesses casos, não há uma identificação sobre os trabalhos prestados”
Veja os salários:
Pré-candidatos à Presidência:
Lula (PT): R$ 22.816,51
Ciro Gomes (PDT): R$ 21.316,45
Sergio Moro (Podemos): R$15 mil
Presidentes de partidos:
Carlos Lupi (PDT): R$ 20.265,89
Valdemar Costa Neto (PL): R$ 24.834,46
Carlos Siqueira (PSB): R$ 28.648,44
Roberto Jefferson (PTB): R$ 23.245,5
Roberto Freire (Cidadania): R$ 28.743,37
Antonio Carlos Bosco Massarollo (PMN): R$ 14.310,18
*Valores líquidos (já considerados todos os descontos e impostos).
Com informações de O Globo