Saúde

Da redação
18:25
25/11/2022

Brasil tem quase 60 mil mortes ao ano pelo consumo de ultraprocessados

Comer besteira é um problema sério.

Uma pesquisa demonstrou que as mortes prematuras relacionadas ao consumo de alimentos ultraprocessados chegam a 57 mil por ano no Brasil.

O número corresponde a cerca de 10% dos óbitos de pessoas entre 30 a 69 anos registrados em 2019.

O que seriam esses alimentos ultraprocessados? Podem ser comidas ou bebidas produzidas industrialmente, com alto nível de açúcar, óleo, gordura, corantes e outras substâncias de nomes difíceis que vemos nos rótulos.

Na prática, os refrigerantes, salgadinhos de pacote, biscoitos e lasanhas congeladas são exemplos que entram na conta. Inclusive, aproximadamente 20% das calorias ingeridas pelos brasileiros vêm desses tal de ultraprocessados.

Em um comparativo, o de mortes por doenças não transmissíveis evitáveis (doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer, entre outras), os pesquisadores verificaram que ocorreram 261 mil, das quais 21,8% tiveram relação com esses alimentos.

Comer mal mata mais que a violência no país.

Para se ter ideia, o número de mortes violentas em 2021  – homicídios e latrocínios, por exemplo – no Brasil foi de 47,5 mil, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, documento divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

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O estudo também estimou que, se reduzirmos pela metade o consumo desses alimentos, cerca de 29 mil mortes por ano seriam evitadas.

Conclusão: Com a nova lei que mudará a rotulagem desses produtos no Brasil, é provável que as pessoas se conscientizem mais na hora de escolher as compras de supermercado.

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