Uma pesquisa de doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu um novo método que pode contribuir para o tratamento do câncer no cérebro.
O estudo da agora doutora Isadora Carvalho resultou na criação de um nanomaterial que pode ser adotado para a aplicação de medicamentos às células infectadas por tumores.
A pesquisa se preocupou em melhorar a chegada do fármaco ao local do tumor e causar menos efeitos colaterais.
Foto: Robson Valverde/SES-SC
O dispositivo foi criado para transportar dois remédios utilizados no tratamento do câncer de cérebro, KLA e doxorrubicina.
Foram feitos testes bem-sucedidos in vitro, aqueles que não envolvem pessoas.
Nesses ensaios, o nanomaterial atacou células tumorais sem danificar as células saudáveis. Quando o material entra na célula a medicação é liberada.
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Outro efeito do dispositivo foi iluminar com fluorescências as áreas atingidas.
Isso permite formar uma bioimagem e visualizar onde está cada componente na célula.
A nanotecnologia atua com estudos e soluções em dimensões minúsculas.
Nanômetro é uma medida equivalente a 1 metro dividido em 1 bilhão de partes.
A tese de Isadora Carvalho foi indicada na área de engenharias para o prêmio de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Esse é o mais importante concurso de pós-graduação do país.
Com informações da Ag.Brasil