As férias escolares representam uma oportunidade perfeita para afastar as crianças do uso excessivo de dispositivos eletrônicos.
Celulares, computadores e televisões são presenças constantes em nossas vidas, mas é crucial moderar a exposição das crianças a essas telas, a fim de evitar impactos negativos em seu desenvolvimento.
Riscos fisiológicos e psicológicos do uso excessivo de telas
Estímulos alternativos ao uso de telas para o desenvolvimento infantil
Para ajudar os pais que têm dificuldades na hora de gerenciar o tempo de tela dos filhos, a especialista lista as principais dicas sobre o assunto.
Confira:
1. Comunicação é essencial:
“É necessário dar o exemplo, não adianta tirar o tablet da criança se os pais estão o dia todo com os celulares em mãos. O grande problema é o uso excessivo e não o uso, então o desafio é encontrar um equilíbrio que seja bom para todos. E, para encontrar isso, a melhor forma é sempre manter um diálogo aberto com seus filhos”, aconselha Vanessa.
2. Estabeleça regras:
“Delegar as tarefas aos pequenos, incentivar as descobertas, ensinar a lidar com frustrações, deixar a criança errar e mostrar que isso é natural, ajudar a guardar os brinquedos, jogar as roupas no cesto, também pode ajudar a criar senso de responsabilidade”, complementa.
3. Evite deixar a criança muito independente:
“Ficar exposta por muito tempo nas telas pode causar problemas emocionais, como depressão, ansiedade, falta de conexão com a família e amigos, euforia exagerada, que vêm do excesso de estímulos dos aparelhos”, alerta a psicóloga.
4. Incentive a saída das telas:
“Existem muitos benefícios de deixar as crianças longe das telas, como redução de estresse e ansiedade, por permitir um momento de relaxamento e concentração, fazer coisas diferentes que saiam da rotina é muito saudável. Criar novos hábitos como brincar, viajar, ter algum hobbie especial, esportes e, principalmente, rotina. É preciso ter um horário estabelecido para o uso dos equipamentos. Assim, a criança começa a entender que há uma vida fora das telas”, diz Gebrim.
5. Eduque e divirta:
“Os bebês precisam de estímulos aplicados de forma certa. A falta ou o exagero podem ser negativos. Além disso, o uso elevado de telas como “recurso pedagógico” não é recomendado. É preciso evitar o excesso de estímulos com o propósito apenas de passar o tempo e não o de educar”, finaliza Vanessa Gebrim.
Sobre Vanessa Gebrim
Com informações da Comunica PR