Nesta quinta-feira, 11 de abril, às 18h, no Museu da Gente Sergipana em Aracaju, o escritor e biógrafo Antônio Camilo apresentará a biografia de Carlos José Magalhães de Melo, mais conhecido como Magá.
Oriundo de Propriá, Sergipe, Magá tem formação em odontologia, é radialista e cronista, destacando-se como uma das figuras mais significativas do jornalismo esportivo sergipano.
Intitulada “Carlos Magalhães – Pode me chamar de Magá que eu não me incomodo”, a obra surgiu do convite realizado pelo empresário Carlos Alberto Menezes Luduvice, diretor-presidente da Heca Construtora e Urbane Incorporadora, que tinha o desejo de perpetuar a vida do ídolo e amigo, que é considerado um dos maiores narradores do futebol nacional.
A biografia conta com um vasto acervo fotográfico e cartoons, que narram com detalhes a trajetória de Magá, desde o início da carreira no rádio em Alagoas, ainda de forma amadora, até os grandes feitos na comunicação radiofônica.
“Embora declare ser o rádio sua grande paixão, atuou em diversas outras áreas, pois foi odontólogo, professor universitário, sanitarista, deputado federal, além de ter ocupado diversos cargos públicos, sempre portando-se com ética e dignidade”, explica o biógrafo.
O livro, que conta com prefácio e apresentação de Jorge Carvalho do Nascimento e José Anselmo Oliveira, respectivamente, dois imortais das letras de Sergipe, traz depoimentos de figuras ilustres, como o governador Fábio Mitidieri, o ex-governador Antonio Carlos Valadares, a ex-senadora Maria do Carmo do Nascimento Alves, o magnífico reitor da UNIT professor Jouberto Uchôa, o procurador aposentado do Ministério Público de Sergipe, Eduardo Cabral Menezes, o jornalista Mozart Santos, além de diversos radialistas e cronistas esportivos.
Inovador assim como o seu principal personagem, o livro com 350 páginas de leitura leve apresenta ainda uma capa com textura e diagramação especiais, assim como QR Codes contendo narrações memoráveis de daquele que é considerado o maior nome da crônica esportiva de Sergipe.
Todos os áudios foram cuidadosamente pesquisados e escolhidos para recordação das gerações atuais e conhecimento das futuras.
A obra demonstra a preocupação sociocultural da Heca Construtora e da Urbane Incorporadora, empresas custeadores do projeto.
“Sergipe tem uma dívida moral com a história de seu povo. Eu, como a maioria daqueles que vivem há 70, 60, 50, 40 anos em Sergipe, tenho algumas pessoas como grandes referências, entre elas, está o ilustre Carlos Magalhães. Entendo, como cidadão e empresário, que criar e proporcionar a transformação deste grande projeto em realidade é uma responsabilidade social da Heca Construtora e da Urbane Incorporadora, além de um grande presente à sociedade sergipana”, destaca Carlos Luduvice, idealizador do projeto.