Em um encontro musical inédito, o pianista e compositor Fábio Caramuru e a Orquestra Sinfônica do Sergipe (ORSSE) estarão juntos no palco do Teatro Tobias Barreto, em Aracaju (SE), no dia 25 de abril, quinta-feira, às 20h.
Os ingressos custam R$ 20 (com meia-entrada) e já estão à venda na bilheteria do local.
Sinfônica de Sergipe
Sob regência do maestro Guilherme Mannis e com a participação do Coro Sinfônico da ORSSE, conduzido pelo regente Leonardo de Rezende, os músicos apresentam o Concerto Ecomúsica, interpretando a obra “Ecomusica – The Wings Suite, opus 16”, assinada por Caramuru, com arranjo orquestral de Rodrigo Morte.
Já para a primeira parte do programa, a ORSSE traz ainda duas aberturas de Felix Mendelssohn – “As Hébridas” e “A Bela Melusina” – e a peça “Os Murmúrios da Floresta (Waldweben)”, trecho da ópera ‘Siegfried’, de Richard Wagner.
O Projeto EcoMúsica existe desde 2013, como uma iniciativa artística pioneira e autoral que une música e sons da natureza, ressaltando a riqueza da fauna brasileira e a necessidade cada vez mais urgente da preservação ambiental.
Além de espetáculos ao vivo, o projeto também já resultou em dois álbuns (“EcoMúsica: Conversas de Um Piano Com a Fauna Brasileira” e “EcoMúsica Aves”), além de uma série de vídeos musicais, disponíveis nas plataformas digitais e redes sociais de Fábio Caramuru (ecomusico.com/).
Ao longo de mais de uma década, a iniciativa tem sido apoiada e reconhecida por instituições como o Greenpeace Internacional, o Parque Nacional do Iguaçu, o Parque das Aves, prefeituras de diversas cidades brasileiras, embaixadas, consulados brasileiros pelo mundo e organismos internacionais.
“Ecomusica – The Wings Suite, opus 16” é composta de oito movimentos: Cigarra, Bem-Te-Vi, Araras, Harpia, Quero-Quero (obra coral), Tangará (obra coral), Uirapuru e Sabiá, Saudade do Brasil (obra coral).
Fábio Caramuru
O pianista e compositor Fábio Caramuru destaca-se pela diversidade de suas atuações como artista, idealizador e diretor de múltiplos projetos musicais e culturais. Último aluno brasileiro de Magda Tagliaferro e mestre pela ECA-USP.
Ganhou diversos prêmios no Brasil, incluindo o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Também acumula apresentações em países como Estados Unidos, Bélgica, Suíça e Cuba, entre outros.
Nos últimos anos vem consolidando sua carreira artística dedicando-se principalmente à obra de Tom Jobim e também ao projeto autoral EcoMúsica, que desenvolve desde 2013.
Com este último, já esteve em diversos palcos de São Paulo, entre eles a Sala São Paulo, o Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer e o Memorial da América Latina, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e também no Canadá e no Japão.
Guilherme Mannis / Foto Nanah d'Luize
Guilherme Mannis é Diretor Artístico e Regente Titular da Orsse desde 2006, onde já dividiu o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman e André Mehmari, entre outros.
É considerado o responsável pela inserção da orquestra no cenário artístico brasileiro e realiza um importante trabalho de popularização do acesso à música de concerto no estado.
Como regente convidado já esteve à frente de importantes formações, tais como a Petrobras Sinfônica, as Sinfônicas de Roma, Bari e Monterrey, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica Sinfônica da USP e a Sinfônica Heliópolis.
Premiado em diversos concursos, é doutor em Música pelo Instituto de Artes da Unesp. Foi aluno de Isaac Karabtchevsky e também orientado por Kurt Masur, John Neschling e Jorma Panula.
Foi professor do Departamento de Música da Universidade Federal do Sergipe (SE).
Criada em 1985, a ORSSE é hoje considerada um dos mais relevantes grupos orquestrais do Brasil. Sediada no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju (SE), oferece desde 2006 temporadas regulares de concertos (com média de público anual de cerca de 40 mil pessoas).
É composta atualmente por cerca de 55 músicos – sergipanos, de outros estados da federação e também de outros países – e corpo administrativo empenhados em manter um produtivo polo de música de concerto na região Nordeste do Brasil.
Realiza também, entre outras iniciativas, o projeto “Sinfonia do Saber”, de formação de plateias, que traz jovens de escolas públicas a ensaios e concertos didáticos .
Entre os solistas que já dividiram o palco com a ORSSE estão nomes como Maria João Pires, Nelson Freire, Michel Legrand, Ricardo Castro, Francis Hime, Emmanuele Baldini Wagner Tiso. Já dentre os maestros, Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriçá e Luiz Malheiro.
Outras realizações artísticas do grupo incluem as óperas ‘La Bohème”, “Aída” e “Tosca” e de obras sinfônico corais como “O Messias” e “Carmina Burana”; a gravação do CD “Cinquentenário Villa-Lobos” e a integral das sinfonias de Beethoven, Tchaikovsky, Schumann e Brahms.
Também vale ressaltar o crossover com a música popular, que realiza anualmente cinco concertos do gênero, incluindo trilhas de cinema, música regional e peças infanto-juvenis
Em ascensão no cenário da música coral brasileira, o Coro foi criado em 2005, sob a regência do maestro Daniel Freire, e desde 2021 é regido pelo maestro Leonardo de Rezende e tem como preparadora técnica e vocal a soprano Verônica Santos.
As atividades desenvolvidas pelo grupo consistem em concertos solo e apresentações junto à ORSSE. Além do maestro Guilherme Mannis, o coro já atuou sob as batutas de maestros como Isaac Karabtschevsky, Marcelo de Jesus e Daniel Nery; executou integralmente obras como a "Nona Sinfonia" e a "Fantasia Coral" de Beethoven, a cantata "Carmina Burana" de Orff, o "Choros nº 10" de Villa-Lobos e o "Messias", de Händel, além das óperas “Orfeu e Euridice” de Gluck, "La Bohème" e "Tosca" de Puccini e "Aída" de Verdi.
Fábio Caramuru e Orquestra Sinfônica de Sergipe
Regência: Guilherme Mannis
Coro Sinfônico Da Orquestra Sinfônica De Sergipe
Regência: Leonardo de Rezende
Data: 25 de abril de 2024, quinta-feira | 20h
Local
Teatro Tobias Barreto
Av. Pres. Tancredo Neves, 2209 – Inácio Barbosa – Aracaju (SE)
Ingressos: R$ 20 (com meia-entrada), à venda na bilheteria do teatro.
Felix MENDELSSOHN
Abertura “As Hébridas”
Abertura “A Bela Melusina”
Richard WAGNER
Murmúrios da Floresta (Waldweben), da ópera Siegfried
FÁBIO CARAMURU – Arranjo: Rodrigo Morte
EcoMusica - The Wings Suite, opus 16
I. Cigarra. II. Bem-te-vi. III. Araras. IV. Harpia
V. Quero-quero (com coro). VI. Tangará (com coro)
VII. Uirapuru. VIII. Sabiá, Saudade do Brasil (com coro)
