Coluna abordando temas relacionados ao setor do turismo.
Por Hugo Julião*
O turismo global está em ascensão, com expectativas de superar os números pré-pandemia de 2019, quando 1,5 bilhão de pessoas viajaram pelo planeta. Este imenso fluxo tem levado alguns destinos a adotarem medidas para controlar o número de visitantes e preservar suas atrações. Veja alguns destinos que implementaram políticas contra o turismo excessivo:
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Com cerca de 20 milhões de turistas anuais, a cidade proibiu a construção de novos hotéis, restringiu cruzeiros e limitou a venda de maconha. Além disso, visitas guiadas no distrito da luz vermelha foram restringidas.
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Desde fevereiro, a ilha cobra uma taxa turística de 150.000 rúpias (equivalente a 50 reais) e proibiu o aluguel de motocicletas e a subida em montanhas.
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A cidade limitou o tamanho dos grupos turísticos e proibiu o uso de megafones para reduzir aglomerações e poluição sonora. Em algumas regiões, as excursões estão limitadas a 15 pessoas. Na semana passada, também anunciou a proibição de aluguéis por temporada, como os da Airbnb.
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Todos os visitantes do país devem pagar uma Taxa de Desenvolvimento Sustentável de US$ 200 por dia (em torno de 1.100 reais), visando a preservação ambiental e cultural do país.
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Os turistas devem pagar uma Taxa de Preservação Ambiental (TPA) de R$ 97,16 por dia para visitar a ilha. Para quem planeja uma semana de estadia o total da taxa é de R$ 617,93. Essa medida visa regular o turismo e preservar a natureza da região.
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A cidade impôs multas de até 500 euros (em torno de R$ 3.000,00) para quem comer em locais inadequados e restringiu novos imóveis para locação de curta duração, tipo Airbnb, que triplicaram nos últimos anos, chegando a 15 mil unidades. Isso gerou um aumento descontrolado dos aluguéis para os nativos.
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O governo local estuda limitar o número de visitantes, que chegou a 14 milhões em 2023, para proteger o meio ambiente e a infraestrutura das ilhas.
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O país reintroduziu taxas de conservação para hotéis, acampamentos e cruzeiros para financiar programas de sustentabilidade e mitigar o impacto ambiental do turismo, que cresceu 400% desde 2010.
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Para proteger o sítio arqueológico, o Peru impôs um limite diário de visitantes e instalou câmeras de segurança para prevenir roubos e vandalismo.
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A ilha fechou a Baía Maya entre 2018 e 2022 para recuperação ambiental e agora cobra uma taxa de 400 baht por turista (em torno de 55 reais), com visitas mais controladas e infraestrutura melhorada.
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A ilha agora permite que apenas 8.000 passageiros de cruzeiros desembarquem por dia para minimizar o impacto turístico na região, que recebe mais de 2 milhões de visitantes anualmente.
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A partir de abril, a cidade passou a cobrar uma taxa de 5 euros (cerca de 30 reais) em datas específicas para controlar o fluxo turístico e financiar a conservação. Nos dias mais movimentados, Veneza chega a receber 110.000 visitantes, mais que o dobro de sua população.