Tema Livre

Assessoria
09:30
20/04/2023

Embaixador da Irlanda aceita convite para visitar Sergipe e conhecer produção da renda irlandesa

Trabalho artesanal único produzido pelas bordadeiras de Divina Pastora é reconhecido como patrimônio cultural

Foto: Júlio Dutra

O embaixador da Irlanda no Brasil, Séan Hoy, aceitou o convite feito pelo governador Fábio Mitidieri para conhecer Sergipe e a produção de renda irlandesa no município de Divina Pastora, durante os festejos juninos deste ano.

O encontro aconteceu na sede da Embaixada, em Brasília (DF), na terça-feira, 18, como parte de uma iniciativa do Governo do Estado de aproximação comercial e cultural com a nação europeia, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A comitiva sergipana que visitou a Embaixada fez uma apresentação sobre importância para Sergipe da cultura da renda irlandesa reconhecida como patrimônio imaterial do Estado -, além das potencialidades de intercâmbio com o país.

Convidamos o embaixador e sua equipe a conhecer esse trabalho artesanal único desenvolvido pelas bordadeiras sergipanas.

A ideia é promover, conjuntamente, estudos, exposições, cursos, feiras e até exportação do produto produzido em Divina Pastora”, explicou o governador Fábio Mitidieri.

Participaram do encontro o senador Laércio Oliveira; a prefeita de Divina Pastora, Clara Rollemberg; e a deputada federal Yandra Moura – ambas vestindo peças com pontos de renda irlandesa –; o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa de Sergipe, Cristiano Cavalcante; e os secretários de Estado da Casa Civil, Jorginho Araujo; do Trabalho, Jorge Teles; e de Representação de Sergipe em Brasília, Luciano Filho; entre outros integrantes do Governo de Sergipe e da Embaixada da Irlanda.

História

Reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a produção da renda irlandesa – artesanato sem similar no mundo produzido em Divina Pastora, município do leste sergipano, distante 39 km de Aracaju – se constitui numa importante atividade geradora de renda e de identidade cultural para mais de 300 mulheres da região.

Estima-se que a história da renda irlandesa teve início por volta do século XV, na Europa.

Com origem motivada por artesãs medievais, quando descobriram a renda de agulha.

Foi na Itália que surgiu, além de outras rendas, a irlandesa, que, apesar de ser assim chamada, foi repassada pelas missionárias da Itália às missionárias da Irlanda, que, posteriormente, chegaram ao Brasil e difundiram a técnica em Divina Pastora e região.

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