27/03/2024 09:27

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Salvador, Elevador Lacerda

O estudo lançado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) na terça-feira (26) analisa 40 indicadores que refletem tanto questões sociais quanto o desempenho das administrações municipais (abrangendo áreas como educação, saúde, renda, habitação e saneamento) em 26 capitais do Brasil, com Brasília ficando de fora desta avaliação.

Salvador, Elevador Lacerda
Salvador, Elevador Lacerda

Salvador, Elevador Lacerda / Márcio Filho / Mtur

Desemprego nas capitais

O município de Campo Grande tem o menor índice de desemprego entre as capitais do país.

Enquanto Salvador é onde tem mais desempregados. Esse é um dos dados apontados pelo Mapa da Desigualdade entre as Capitais do Brasil, lançado nessa terça-feira (26), em São Paulo.

O estudo produzido pelo Instituto Cidades Sustentáveis aponta também indicadores na educação, saúde, renda, habitação e saneamento. 

Desigualdade de salário por sexo

(razão do rendimento médio real das mulheres sobre o rendimento médio real dos homens)
Melhor indicador – Macapá (0,97)
Pior indicador – Campo Grande (0,64)

Desnutrição infantil

Capitais do Nordeste tem os dois extremos em desnutrição de crianças menores de 5 anos.

Em Teresina, menos de 0,5% das crianças estão desnutridas, enquanto em Salvador, o problema afeta 4% dessa faixa de idade.

Gravidez na adolescência

Já a gravidez na adolescência apresenta maior incidência em Macapá, onde afeta 18% das jovens até 19 anos.

Na outra ponta, está Florianópolis, com 6% de adolescentes grávidas.

Pobreza

Também está em Florianópolis a menor porcentagem de população abaixo da linha da pobreza.

A capital catarinense tem apenas um por cento da população nessa condição.

Na outra ponta está Salvador. A capital baiana tem 11% da população abaixo da linha da pobreza.

Expectativa de vida

As pessoas vivem mais tempo em Belo Horizonte e Porto Alegre, com expectativa média de vida de 72 anos.

Já na capital de Roraima, Boa Vista, a expectativa de vida é a menor do Brasil, 57 anos.

Educação

Na área da Educação, novamente Florianópolis está na dianteira, onde somente 13% das pessoas não têm instrução ou possuem ensino fundamental incompleto ou equivalente.

Situação oposta no país está em Maceió. Na capital de Alagoas, mais de 30% da sociedade está nessa condição.

Saneamento

Quando o assunto é a disponibilidade de esgoto sanitário, a cidade de São Paulo é líder absoluta, com o serviço disponível a 100% da população.

Porto Velho, capital de Rondônia, tem o pior indicador, com menos de 6% dos habitantes atendidos.

O coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis, Igor Pantoja, comentou alguns índices que surpreenderam os próprios pesquisadores.

"Salvador, uma das principais capitais do Brasil, tem indicadores bastante graves em relação a desnutrição infantil e desemprego. Teve uma surpresa com isso. Porto Velho ter 5% de acesso à esgotamento sanitário também assusta qualquer um". 

O Mapa da Desigualdade entre as capitais pesquisou 40 indicadores socioeconômicos em áreas de atuação do poder público municipal. 

Ranking Geral

1º Curitiba – 677

2º Florianópolis – 672

3º Belo Horizonte – 615

4º Palmras – 607

5º São Paulo -594

6º Vitória – 590

7º Cuiabá – 583

8º Porto Alegre – 580

9º Goiânia – 578

10º Campo Grande – 549

11º Rio de Janeiro – 548

12º Natal – 516

13º Boa Vista – 498

14º Teresina – 473

15º Aracaju – 468

16º João Pessoa – 463

17º Salvador – 438

18º Macapá – 435

19º São Luís – 435

20º Fortaleza – 431

21º Maceió – 428

22º Rio Branco – 424

23º Manaus – 417

24º Belém – 393

25º Recife – 392

26º Porto Velho – 373

 

Fonte: Agência Brasil

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